Pregado em 11 de dezembro de 2016
Credo Apostólico - Sermão 19
Atos 2. 42-47
42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
43 Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.
44 Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
A igreja dos apóstolos vivia a Palavra. Eles viviam o amor de Jesus.
44 Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
47 louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.
A igreja dos apóstolos vivia a Palavra. Eles viviam o amor de Jesus.
Eles
eram cristãos. Eles cumpriam o mandamento de Jesus para a igreja. Amar uns aos
outros. Os primeiros crentes se dedicaram à comunhão, especialmente no aspecto
da comunhão espiritual. A igreja precisa praticar algumas atitudes da
verdadeira comunhão.
1
– COMPARTILHAR A PALAVRA. A igreja , como comunidade precisa compartilhar
verdades bíblicas. Cada um necessita desenvolver a pratica de compartilhar o
que Deus está ensinando através do estudo pessoal. A igreja necessita
transbordar verdades bíblicas. Aprender juntos a aplicar verdades bíblicas na
vida. Cada um precisa amorosamente transmitir verdades bíblicas uns aos outros.
Colossenses
3.16- Habite, ricamente, em
vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a
sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com
gratidão, em vosso coração. 17- E tudo o que fizerdes, seja em palavra,
seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
2 – MINISTRAR CURA UNS AOS OUTROS. Muitos na
igreja, na comunidade sofrem sozinhos. Duas verdades sobre a igreja: a primeira
que é uma comunidade de santos. A segunda, que é uma comunidade de pecadores.
Os santos são pecadores. Os pecadores são santos. Santos santificados pelo
Espírito Santo na aplicação da Palavra de Deus. De que maneira ministrar curas
– compartilhando dores, sofrimentos e necessidades. Um dos mandamentos à igreja
é “orem uns pelos outros’”.
Veja Tiago 5.16 – “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai
uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica
do justo.” A igreja precisa desenvolver a prática de compartilhar a vida. Para
que haja encorajamento e ajuda.
3
– AJUDAR E SE DEIXAR AJUDAR. Na igreja de Atos, lemos que “havia um só coração
e uma só alma” entre eles. Hoje os crentes quase não sabem o que é isso. A arte
de incentivar uns aos outros. A arte de exortar, ou seja encorajar, animar uns
aos outros na vida cristã. Não é “cobrar” uns aos outros. Não é investigar a
vida do outro. Não caçar pecados, mas ajudar a ser tudo aquilo que a Palavra
ensino. A admoestação cristã é a arte de incentivar uns aos outros a fazer a
vontade de Deus – a seguir Jesus.
4
– ORAR UNS PELOS OUTROS. Oramos pouco uns pelos outros. Quando oramos, oramos
de forma geral. Para ter uma boa comunhão, precisamos ter oração sincera,
frequente e com conhecimento do que os outros necessitam. Orar com tempo e com
palavras.
Colossenses 1.9 “Por esta
razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e
de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a
sabedoria e entendimento espiritual; 10 - a fim de viverdes de modo digno do
Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no
pleno conhecimento de Deus; 11 - sendo fortalecidos com todo o poder,
segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com
alegria,”
O
bom é ter amigos ou parceiros de oração. Nada é pequeno ou particular demais
para compartilhar com parceiros assim. Existe um compromisso e responsabilidade
entre os parceiros de oração. Crie o hábito de orar pelos outros.
5
– REPARTIR O QUE TEMOS. Não podemos esquecer a importância de compartilhar o que temos materialmente com os irmãos.
II. Os
santos são, pela sua profissão, obrigados a manter uma santa sociedade e
comunhão no culto de Deus e na observância de outros serviços espirituais que
tendam à sua mútua edificação, bem como a socorrer uns aos outros em coisas
materiais, segundo as suas respectivas necessidades e meios; esta comunhão,
conforme Deus oferecer ocasião, deve estender-se a todos aqueles que em
qualquer lugar, invocam o nome do Senhor Jesus.
Heb.10.24-25
Consideremo-nos também uns aos outros, para nos
estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como
é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que
o Dia se aproxima.
I João
3.17;” Ora, aquele que
possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e
fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”
At.
11.29-30. “ Os
discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos
irmãos que moravam na Judéia; O que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos
presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo.
III. Esta
comunhão que os santos têm com Cristo não os torna de modo algum participantes
da substância da sua Divindade, nem iguais a Cristo em qualquer respeito;
afirmar uma ou outra coisa, é ímpio e blasfemo. A sua comunhão de uns com os
outros não destrói, nem de modo algum enfraquece o título ou domínio que cada
homem tem sobre os seus bens e possessões.
Isto
não significa dar o que temos aos outros. Não significa também que devemos
repartir o que temos com os outros – mas compartilhar – isto é atender às
necessidades dos outros, se necessário repartindo o que temos.
A
vontade de compartilhar nossos bens é um bom teste da veracidade de nossa
comunhão. De fato, isso deve ser algo natural e espontâneo, porque estamos
preocupados com todos os membros do corpo de Cristo.
2
Corintios 8.13-14 – “Porque não é para
que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade,
suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a
abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade,”
Os
primeiros crentes deram muito valor à comunhão. Não era uma comunidade de cada
um por si. Do “vire-se”. Não havia necessitados entre eles. Assim era com os
puritanos. Eles formavam comunidades e todos compartilhavam do que tinham para
o bem da comunidade.
Para pensarmos sobre nossa missão
Onde a comunidade está mais deficiente? O que cada um pode fazer para melhorar
a comunhão?
Em
que nos diferenciamos de outras comunidades?
Qual
nosso conceito de cristianismo e como vivemos nosso cristianismo?
O
que podemos fazer para rompermos com este estilo de vida mundano, secularizado
ao extremo onde a individualidade, auto realização, egoísmo e consumismo imperam?
O
que podemos fazer para rompermos com a cultura evangelical da ambição mundana
por sucesso, riquezas matérias onde a benção é egoísta e avarenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário