Pregado em 12 de Novembro de 2017 - Capela Missional em Porto Alegre
PERGUNTA 41. Onde está a lei moral resumidamente compreendida?
R. A lei moral está resumidamente compreendida nos dez mandamentos.
I - “Não terás outros deuses diante de mim” (Ex. 20:3).
II - “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança de Deus (vv. 4-6).
III - “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão (v. 7)
IV - “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (vv. 8-10).
V - “Honra a teu pai e a tua mãe (v. 12).
VI - “Não matarás” (v. 13).
VII - “Não adulterarás” (v. 14).
VIII - “Não furtarás” (v. 15).
IX - “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (v. 16).
X - “Não cobiçarás nada do teu próximo (v. 17).
O RESUMO DOS DEZ
MANDAMENTOS
Mt 22-37-40. 37 Respondeu-lhe Jesus:
Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo
o teu entendimento. 38 Este é o grande e primeiro mandamento. 39 O
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.
Os Dez mandamentos
são um resumo de toda a Lei e de toda a vontade de Deus.
Eles foram dados ao
povo de Israel por meio de Moisés como introdução a todo um sistema de Lei, a
começar pela Lei Moral que mostrava a vontade de Deus às pessoas
individualmente. Ao culto, por meio de cerimônias e ao governo do povo por meio
de leis sociais ou civis. Nunca houve um
sistema superior de excelência moral na história da humanidade.
As Leis cerimoniais
não estão mais em validade, pois eram temporárias – elas se cumpriram em Cristo
e tiveram seu cumprimento. As leis
cerimônias não foram abolidas não nos efeitos, mas no uso. Elas eram sombras
daquilo que hoje encontramos em Cristo. Com respeito às leis consideradas civis ou judiciais que foram designadas exclusivamente aos hebreus que viviam numa teocracia, foram abolidas na nova dispensação, pois o povo de Deus agora está no mundo, mas não pertence mais à uma nacionalidade. Não estamos mais na obrigação de circuncidar os filhos, guardar a páscoa, fazer a Festa dos Tabernáculos, retribuir olho por olho e dente por dente e outras leis específicas que regulamentava a sociedade hebraica.
A lei moral não era temporária, mas tinha sua validade antes dos Dez Mandamentos – os mandamentos apenas colocaram estas leis, como mandamentos. Todos os Dez Mandamentos já eram Leis divinas antes de serem promulgados no Sinai. E continuam para sempre. Logo a Lei Moral toda valia antes do Sinai.
Cristo cumpriu a Lei, isto é, deu sentido à Lei e trouxe sua verdadeira interpretação e aplicação. Ele em si mesmo deu plenitude à Lei. Abolindo o cerimonial, formando um novo povo em liberdade civil que vive em sociedade de acordo com a lei moral e santificando seu povo com os princípios da lei moral.
Estamos seguindo a Cristo, o verdadeiro intérprete da lei. Os fariseus ensinavam que cumpria cabalmente a lei que, por ato externo não quebrasse a lei – ou que por ato externo praticasse a lei. Jesus mostra que a lei adultério, por exemplo também olhar com intenção de cobiça. Que adiar também é homicídio. Cristo não aboliu a lei, nem criou outra lei, mas restaurou sua integridade e seu objetivo que não é salvar, mas santificar os salvos.
Pelo ensino de Jesus os Dez Mandamentos são divididos em – Duas Tábuas.
A Primeira tábua são os mandamentos onde Deus nos instrui em relação á piedade e aos deveres próprios da religião, mediante os quais sua majestade e seu ser santo deve ser cultuado.
A segunda tábua, ele prescreve como, em razão do temor de seu nome, como devemos nos conduzir em comunidade e com as pessoas.
Ele encerra toda a Lei em duas partes – uma ele a dirige para com Deus, a outra ele destina ao relacionamento com as pessoas.
Os mandamentos são:
Sobre nós e Deus – do 1º ao 4°Sobre nós e o próximo – do 5° ao 10°
Este é o resumo. Amar a Deus sobre tudo e sobre todos e com todas as forças. Com todo o nosso ser. Amar o próximo, como amamos a nós mesmos.
O culto a Deus é o
que fundamenta todas as coisas e relações. O culto saudável e verdadeiro a Deus
molda nossa vida. Nossa visão da santidade de Deus, moldará nossa visão da vida
e do mundo.
Vamos lembrar os 4
primeiros mandamentos:I - “Não terás outros deuses diante de mim” (Ex. 20:3).
II - “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, (vv. 4-6).
III - “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão (v. 7)
IV - “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (vv. 8-10).
II – NOSSOS
RELACIONAMENTOS SANTIFICADO COM OS
OUTROS –
V. 39 O segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. V. 40 Destes dois mandamentos
dependem toda a Lei e os Profetas.
Os mandamentos da
segunda tábua santificam nossos relacionamentos.
A verdadeira motivação
para termos relacionamentos santificados é a santidade de Deus. O próximo é qualquer pessoa que conhecemos. Do mandamento 5º ao 10º temos os mandamentos sobre amar o próximo.
Vamos lembrar estes
mandamentos:
V - “Honra a teu pai
e a tua mãe (v. 12). VI - “Não matarás” (v. 13).
VII - “Não adulterarás” (v. 14).
VIII - “Não furtarás” (v. 15).
IX - “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (v. 16).
X - “Não cobiçarás nada do teu próximo (v. 17).
O primeiro fundamento
de todas as coisas, de todas as atitudes, de todos os relacionamentos e de toda
a justiça e santidade é o culto a Deus. Subvertido este, tudo o mais desmorona
e se dissipam as virtudes como se fossem rompidas totalmente. O exercício da verdadeira religião forma a
base e o fundamento da vida piedosa. Nossa visão de Deus – tomando o caso de
Isaías 6 – afeta nossa visão da vida. Nossa forma de viver. Eu vi o Senhor,
disse Isaías. Aí de mim, foi sua reação. Ao contemplar a santidade de Deus – Ao
termos um alto conceito de Deus – teremos uma vida de acordo com isso. É o
nosso conceito de Deus que molda nossa vida. “Daí aquele assombro com o qual,
como as Escrituras invariavelmente relatam, homem santos foram atingidos e
dominados sempre que contemplaram a presença de Deus. Os homens só ficam de
fato impressionados com a convicção de sua insignificância quando se comparam
com a majestade de Deus”. João Calvino
Ao contemplarmos a justiça de Deus, vendo-o
por seu julgamento do pecado na cruz de Cristo – teremos a melhor das vidas
neste mundo de pecado e trevas.
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