O Quarto Mandamento - Quarto Sermão Sobre o Dia do Senhor

Pregado em 31 de Dezembro de 2017 - Na Capela Missional/Porto Alegre


Sermões no Breve Catecismo de Westminster - Perguntas 57 a 60

              DESFRUTAR ALEGREMENTE DO DIA DO SENHOR

PERGUNTA 57. Qual é o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento é: Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar.
Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR. TEU Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Ex 20. 8- 11.

O quarto mandamento nos ensina que seis dias são nossos, um dia é do Senhor.
Ele nos deu seis dias para trabalhar para usar para nós.

O domingo é um dia santo separado para Deus. É o dia Senhor e não o nosso dia. Portanto, deve ser usado a seu modo e não conforme nós decidimos. Não devemos usar o domingo de acordo com nossa agenda, conforme nosso prazer. Nosso domingo deve ser planejado, de tal modo que o Senhor fique satisfeito.
O domingo é um dia para ser santificado ou separado para atividades que agradem ao Senhor, priorizando o culto ao Senhor.
PERGUNTA 60. De que modo se deve santificar o Domingo?
R. Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupações e recreações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, Exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.

Como o Senhor é o nosso sábado e toda a lei cerimonial teve seu cumprimento em Cristo, a observância do dia do Senhor não deve ser feito legalisticamente ou cerimonialisticamente. Não guardamos o sábado como os israelitas sob pena de profanação e perdição. O cristão está na nova aliança e os preceitos da Lei não são condições de salvação. O cristão deve observar o dia do Senhor na liberdade cristã.

O Quarto Mandamento nos traz alguns pontos:
Lembrar - Lembra-te do dia de Sábado.
Dedicar e Santificar - Lembra-te... para o santificar
Servir - É o sábado do Senhor.
Viver - Trabalharás...farás...não farás.
Decidir - Não farás nenhum trabalho

O termo "lembrar" - Zcr - (Zakor), não significa uma simples lembrança, no sentido de recordar, mas lembrar no sentido de ter consciência de que é um mandamento. Não esquecer. Não deixar de praticar.
O termo "santificar" -  Le-kadosh'o - no original - "santificar nele", "santificar ele", "santificar com ele". Dá a ideia de não separar o dia apenas, mas de separar o dia e a nós mesmo pelo dia. No dia; por causa do dia.
"Não farás obra nenhuma" - Lo-tahase Kal-melaakah - Ficar em total descanso. Não criar nada. Não produzir nada. Não tentar prover nada. Dá o sentido do descanso em Deus. Deus descansou, no sentido de - va-ianach - repouso de produzir algo -  "terminou sua obra de criação" e - Berach - fez seu - tomou para si - se encarregou deste dia - abençoou -  este dia.

Como Lembrar o dia do Senhor.
1 – Sabendo que seis dias são nossos e devemos desfrutá-los no Senhor.
2 – Sabendo que um dia é do Senhor e devemos desfrutá-lo para o Senhor, dedicando o dia a Ele.

Como dedicar o dia do Senhor ao Senhor do dia.

1 – Sendo o dia do Senhor, devemos planejá-lo de forma zelosa.
2 – Sendo o dia do Senhor, devemos desfrutá-lo com alegria como uma dádiva, santificando o dia.

Como santificar o dia do Senhor

1 – Descansar do trabalho secular e confiar na provisão da providência de Deus.
2 – Descansar do trabalho secular e servir plenamente ao Senhor neste dia.

Como servir plenamente ao Senhor no dia que é dele.

1 – Priorizando o culto ao Senhor com a congregação.
2 -  Praticando a religião verdadeira em família.

Como viver a religião verdadeira em família.

1 – Tomando resoluções com a família sobre a necessidade de congregar, de como portar-se no culto.
2 – Tomando resoluções sobre como viver a fé diariamente.

Que resoluções podemos tomar para a Prática da Verdadeira Religião.

1 –  Resoluções com relação ao estudo da Palavra.
2 – Resoluções com relação à pratica da Palavra.

 Estamos terminando um ano. Que tipo de avaliação eu posso fazer de como eu vivi os dias que o Senhor me deu para trabalhar?

Que tipo de avaliação eu posso fazer com relação a cada dia do Senhor?

 Estamos começando um ano.

Que tipo de cristianismo eu posso viver no mundo em que estou envolvido?
Que tipo de cristianismo eu posso praticar com a igreja em que estou envolvido?
Como a experiência do Dia do Senhor pode influenciar todo este ano que começa?
Que este ano seja como um dia do Senhor para nós.
Um tempo de bênçãos.
Um tempo de santidade.
Um tempo de adoração.
Um tempo de resoluções santificadas.
Um tempo de cristianismo verdadeiro.
Um tempo agradável ao Senhor – um ano agradável ao Senhor.
O Senhor nos dará muitos dias para desfrutá-los nele.
O Senhor nos dará muitos dias para desfrutá-los para ele.

O Quarto Mandamento - Terceiro Sermão sobre o Dia do Senhor

Pregado em 24 de Dezembro de 2017 - Na Capela Missional /Porto Alegre

Sermões no Breve Catecismo de Westminster

 

PERGUNTA 57. Qual é o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento é: Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar.
Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR. TEU Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Ex 20. 8- 11.

 

SEIS DIAS PARA NÓS, UM DIA PARA O SENHOR

Lv 23.3 -  Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas moradas.

Is 58.13-14 -   Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs,14 então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse.

O dia do Senhor é uma dádiva para seus filhos. Nossa vida deve ser organizada e vivida em torno dos Mandamentos do Senhor.

O dia do Senhor é dele e não nosso. Ele nos deu seis dias para trabalhar para usar para nós.

O domingo é um dia santo separado para Deus. É o dia Senhor e não o nosso dia. Portanto, deve ser usado a seu modo e não conforme nós decidimos. Não devemos usar o domingo de acordo com nossa agenda, conforme nosso prazer. Nosso domingo deve ser planejado, de tal modo que o Senhor fique satisfeito.
O Dia do Senhor é um passo além do Shabath da Antiga Aliança. O primeiro descanso, tinha como memorial o fim da criação. O segundo descanso é superior, porque tem como memorial a ressurreição do Senhor. O primeiro sábado era para descanso físico, o dia do Senhor é sobretudo um descanso na graça divina.
Quem não santifica o domingo, mas usa para complementar qualquer coisa na vida, não conhece e não descansa na providência divina.
PERGUNTA 58. Que exige o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado.
PERGUNTA 60. De que modo se deve santificar o Domingo?
R. Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupações e recreações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, Exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.

O que precisamos ter em mente sobre o Dia do Senhor.

I – O DIA DO SENHOR É PARA SER SANTIFICADO - Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar.
Isso significa que neste dia não se pode priorizar outra atividade senão o culto ao Senhor. O dia deve ser planejado priorizando para agradar ao Senhor, deixá-lo satisfeito ao satisfazermo-nos nele neste dia.
Bill Gates foi que afirmou que – “a religião não é muito eficaz em termos de recursos de tempo, Há muitas outras coisas que eu poderia estar fazendo nas manhãs de domingo.”
Como santificamos o dia do Senhor? Tendo-o como um dia santo. Trabalhando, produzindo, usando e aproveitando bem os seis dias da semana e priorizando o Senhor no sétimo dia.
Ter seis dias para nós, para trabalhar, estudar, passear, comprar, vender, fazer festas de aniversários, casamentos etc. é uma dádiva divina. Nossa “obra” deve ser feita nos seis dias. Um dia é para o Senhor. Um escritor puritano chamou o domingo de o dia da “Feira da alma” – porque os outros seis dias semana eram para os negócios comuns, ordinários, mas o dia do Senhor era para os negócios do Senhor.
Thomas Watson, falando sobre  isso afirmou -“no dia do Senhor, o cristão está em enlevo.”
A família cristã precisa santificar este dia. Agendando este dia para priorizar o Senhor.
Durante seis dias vivemos nossa vida cristã no mundo, mas no dia Senhor testemunhamos que descansamos no Senhor. Nos santificamos nos seis dias, o dia do Senhor, santificamos.

II – O DIA DO SENHOR É NOSSA AFIRMAÇÃO DA PROVIDÊNCIA DO SENHOR E SUA PROVISÃO.  “O SENHOR abençoou o dia de sábado”

O israelita no deserto não colhia o maná neste dia. Não deveria trabalhar por sustento neste dia. O cristão passou a cessar seu trabalho não apenas para descansar, mas para seu dia de culto. Jesus é o cumprimento do quarto mandamento. O sabath apontava para o descanso completo que é Cristo, a salvação. O primeiro descanso que recebemos é que não necessitamos mais trabalhar por nossa salvação. Não há obra para realizar para a salvação, pois toda a obra já cessou, foi realizada plenamente em Cristo.
A obra da salvação transformou o descanso semanal. Já não é o sétimo dia da semana, mas o primeiro. Já não mais chamado de sábado, mas de Dia do Senhor.
Os apóstolos entenderam e praticaram isso. A igreja cristã sempre praticou isso.
Veja o que Inácio, no segundo século afirmou sobre a igreja: “já não observam o sábado, mas direcionam a vida para o dia do Senhor, no qual a vida é renovada por Ele e por sua morte.”
Benjamin Warfield – “Cristo levou o sábado à sepultura consigo e trouxe o dia do Senhor da sepultura consigo na manhã da ressurreição.”
Portanto, o sábado cerimonial passou, porque ele representava a salvação em Cristo. O sábado civil passou, porque não somos israelitas – mas o sábado como mandamento é perpétuo. Santificar o sábado é “um preceito positivo, moral e perpétuo” CFW XXI.7

III – O DIA DO SENHOR É UM DIA PARA CONGREGAR OS FILHOS DE DEUS.

Lv 23.3 -  Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação;
Aos israelitas foi dito que era uma dia de convocação solene. Os primeiros cristãos se reuniam na madrugada para cultuar aquele que ressuscitou na madrugada do domingo.
É uma dia para aguardarmos com expectativa. Thomas Watson de forma sublime definiu isso: “ Quando a noite de sábado chega, soa um retiro na alma. Retire a mente do mundo e reúna os pensamentos para pensar sobre o serviço ao Senhor do dia que se aproxima.”
Os cristãos primitivos não abriam mão do culto com os irmãos. Ele se reuniam onde fosse necessário. Escondidos, perseguidos, ameaçados de morte, o domingo era o dia santo, o dia de encontrar aqueles que iriam adorar ao Senhor que ressuscitou.

IV – O DIA DO SENHOR É UM DIA PARA EXERCITAR O ESPÍRITO VERDADEIRAMENTE CRISTÃO. não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro;

Além de um dia de descanso e culto, é um dia para exercitar misericórdia.
O judaísmo farisaico não entendia isso. Eles afirmavam que se um muro caísse em cima de alguém, era para ser removidas as pedras até que desse para saber se a gravidade dos ferimentos. Se a pessoa não estivesse ferida tão gravemente, deveria ser deixada ali, até o fim do sábado, quando se completaria o resgate.”
Isaías 59 diz que é para ser um dia de misericórdia.
Jesus afirmou que é para ser um dia de se fazer o bem. É um dia para sermos humanos.

V – O DIA DO SENHOR É UM DIA PARA SER DESFRUTADO NO SENHOR E PARA DESFRUTAR O SENHOR.

Is 58.13-14 -   Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs,14 então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse.
É o “sábado do Senhor.”
É o dia para lembrar da primeira pergunta do nosso catecismo.
PERGUNTA 1. Qual é o fim principal do homem?
RESPOSTA. O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.
É o dia do Senhor. É na verdade um dia para nós. Ele foi feito por nossa causa. Nós precisamos do Dia do Senhor. Neste dia o Senhor nos quer para ele e o teremos para nós. É um dia para sair da rotina que nos desumaniza. Mas o que se pode então fazer no domingo? Podemos passear? Podemos jogar bola? Podemos ver filmes? Podemos colocar as lições em dia? Terminar a pintura da casa?
Meus irmãos, não podemos ficar formulando fórmulas generalizantes. Os fariseus faziam isso. Os legalistas faziam e fazem isso. O domingo deve ser observado em nossa liberdade cristã. Na liberdade da graça.
Mas não podemos também começar a tentar achar motivos para quebrar o mandamento e fazer do domingo um dia qualquer. Não podemos ficar tentando achar brechas ou desculpas.
O certo é que se tentarmos usar o domingo para nos satisfazer em nossa agenda própria e autônoma. Quando fazemos isso, acabamos por perder a maior satisfação de todas. Que é a de satisfazer-nos no Senhor. Acabamos desfrutando o domingo para nós e frustrados em nossa vida espiritual.
Quando fazermos as perguntas tentando fugir de fazer e viver o domingo como dia Senhor – podemos lembrar de uma história contado por Robert Rayburn – Um homem foi parado por um pedinte na rua. O homem colocou a mão na carteira e viu que tinha sete dinheiros. Ele pegou seis notas e deu-a ao pedinte. O pedinte pegou as seis notas, mas ficou insatisfeito e atacou o homem e tomou também a sétima nota.

 Deus nos deu os seis dias. Devemos usá-los bem. Devemos nos santificar nestes seis dias. Santifiquemos o sétimo. Santifiquemos o domingo – como dia do Senhor. Separemo-lo para o Senhor do dia.

O Quarto Mandamento - Segundo Sermão sobre o Dia do Senhor

Pregado em 17 de Dezembro de 2017 - Capela Missional/Porto Alegre
Sermões no Breve Catecismo de Westminster - Perguntas 57 a 60

PERGUNTA 57. Qual é o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento é: Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar. *Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR. TEU Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Ex 20. 8- 11.

 

                 A DÁDIVA DO DIA DO SENHOR
 

O quarto mandamento é um presente de Deus para o ser humano e não um fardo imposto sobre ele.

 Os mandamentos nos indicam que nossa vida deve ser organizada, vivida e desenvolvida em torno dos mandamentos do Senhor.

O primeiro, o segundo e o terceiro mandamento, nos lembram que nosso culto deve ser exclusivo do Senhor. Do Deus Único e Verdadeiro, Criador dos Céus e da Terra. Do Deus das Escrituras. Do Deus bendito. Do Deus Verdadeiro que se revelou a nós nas Escrituras e por meio de seu Filho Jesus Cristo. O quarto mandamento, nos indica que a nossa vida, nosso tempo deve ser adequada e adequado de acordo com os mandamentos do Senhor. Nosso tempo deve ser estruturado, planejado, agendado, de acordo com este mandamento.

Veja que o texto nos indica três ações:
LEMBRAR - Lembra-te do dia de sábado - Lembrar – Não significa “recordar”, uma lembrança da mente, mas “lembrar de fazer”.
TRABALHAR - “Seis dias trabalharás” - Trabalhar  – Seis dias são para trabalho.  O dia de descanso tem sentido apenas quando considerado em relação ao trabalho que o precede. Seguindo o exemplo do próprio Senhor, o seu povo é chamado a uma vida de atividades no qual o trabalho tem o seu devido lugar.  O trabalho é um imperativo para os seis dias.
DESCANSAR - “Não farás nenhum trabalho” – Aqui está a importância do dia. O dia é do Senhor e não do povo. “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, TEU Deus”
O sábado é uma “dádiva” por que o Senhor o faz por causa do ser humano (Mc 2.27).
Para o cristão, o quarto mandamento é “lembrado” no domingo. O nosso primeiro dia da semana é nosso “sétimo dia”.
Pra os israelitas era um dia sobretudo de descanso. Não havia o culto prático neste dia. Mas o próprio dia era o culto ao lembrar do Senhor o dia todo. Para os israelitas este dia era o sábado.
Se e memória do sábado para os israelitas era o fim da criação, com a Nova Aliança a memória para ser outra.
PERGUNTA 59. Qual dos sete dias designou Deus para esse descanso semanal?
R. Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e desde então o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o Sábado cristão, ou Domingo.
 Gn 2.3 - E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de to-  Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte.
 At 20.7 - No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.
1Co 16.1-2 - Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que não façam coletas quando eu for.
Ap 1.10. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta,
Esta é a transição do sábado para o domingo. Do dia de descanso, para o dia de culto. Jesus ressurgiu no domingo e o Espírito Santo desceu também no domingo. Os cristãos então, passam a cultuar no domingo. Domingo passa a ser o dia do Senhor para os cristãos. Dia de culto ao ressuscitado. Dia do Senhor. A palavra domingo que dizer – “do Senhor.”
O que entendemos então;
I - O MANDAMENTO NOS LEMBRA QUE O DIA DO SENHOR É DELE E NÃO NOSSO.
“...é o sábado do SENHOR. TEU Deus..”
Ele é o criador dos dias, dos nosso dias.
Ele nos criou e criou os dias. Criou o tempo e nos deu como dádivas. Não usamos o tempo como ele planejou, não sabemos usar os dias que ele criou sabiamente. *Salmo 90.9-12 - 9 Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento. 10  Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido? 12 Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.
II - O QUARTO MANDAMENTO NOS PROPORCIONA UM TEMPO PARA SANTIFICAR.
“Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar” V.8 – “SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” V.11
O preguiçoso não santifica dia nenhum. Usa os dias para cultivar seu ócio, sua preguiça, seu não fazer nada. Deus não criou a semana para ser improdutiva. Quem não faz nada, não produz nada durante a semana, profana seus dias com sua preguiça improdutiva e inutilidade.
O viciado em trabalho não santifica dia nenhum. Usa os dias somente para trabalho, não usa tempo para descansar, meditar na Lei do Senhor, cultuar. Não usa tempo nenhum ou usa muito pouco do seu tempo para culto. Sem falar em sua família.
Aquele que só cultua o tempo todos não santifica dia nenhum. Usa seu tempo pensando que é isso que Deus quer. O seu culto não santifica dia nenhum, pois ele está perdido em um culto sem propósito. O tempo de descanso só tem sentido se for levando em conta de acordo com os tempo de trabalho que o precede.
Por isso, a sabedoria do dia de descanso e de culto.
 PERGUNTA 58. Que exige o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado.
III - O QUARTO MANDAMENTO NOS PRESENTEIA COM UM DIA ONDE CRIAMOS A EXPECTATIVA DO  CULTO AO SENHOR – “é o sábado do SENHOR . O SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.”
 “Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar...é o sábado do SENHOR teu Deus”.
O domingo é um dia santo separado para Deus. É o dia Senhor e não o nosso dia. Portanto, deve ser usado a seu modo e não conforme nós decidimos. Não devemos usar o domingo de acordo com nossa agenda, conforme nosso prazer. Nosso domingo deve ser planejado, de tal modo que o Senhor fique satisfeito.
Vale lembrar da frase dita a semana passada e sua aplicação - "Se teu jumento cair num buraco no dia do Senhor, tire-o de lá. Se o teu jumento cair no buraco sempre no dia do Senhor, tape o buraco.”
PERGUNTA 60. De que modo se deve santificar o Domingo?
R. Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupações e recreações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, Exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.
Lv 23.3 -  Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas moradas.
Is 58.13-14 -   Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs,14 então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse.
No domingo, não devemos esquecer do culto ao Senhor.
Não devemos secularizar este dia.
O Senhor fica satisfeito com nosso domingo?
IV - O QUARTO MANDAMENTO NOS DÁ A DÁDIVA DE DESCANSAR E CULTUAR UM DIA – ENQUANTO ESPERAMOS O DESCANSO E O CULTO ETERNO.
“Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.”
O sábado dos israelitas prefigurava o descanso da salvação que se cumpriria na Nova Aliança. Era um dia radical.
O descanso na Nova Aliança é o descanso da alma. Jesus é o nosso descanso, é o nosso sábado. Jesus é o nosso culto. Todo o sistema de culto e rituais da Antiga Aliança se cumpriu e ganhou significado em Cristo.
O nosso descanso e culto semanais, não deve ser lembrado de forma legalista, como se disso dependesse nossa salvação. Mas deve ser lembrando, observado, vivido e praticado como uma dádiva, uma graça, como um dia de agradar ao Senhor e não a nós mesmos.
Um dia para dedicar ao Senhor pelo prazer de agradar e satisfazer ao Senhor.
Um dia para descansar e cultuar – e esperar o tempo eterno, onde não mais haverá o labor da vida e onde o nosso culto será eterno. Sempre será Domingo, na Parousia – na Volta Bendita do Senhor.

Nosso desafio – Faça do seu domingo em família, um dia em que Deus se agrade de seu dia.

Tome resoluções que façam do domingo parecer um dia do Senhor.
Tome resoluções que façam sua família observar da melhor forma possível o dia do Senhor.

Rogerio Nascimento  - https://www.facebook.com/pastorrogerionascimento

Capela Missional - https://www.facebook.com/Igrejacristadeconfissaoreformada/

O Quarto Mandamento - Primeiro Sermão sobre o Dia do Senhor

Sermões no Breve Catecismo de Westminster
 Pregado em 10 de Dezembro de 2017

PERGUNTA 57. Qual é o quarto mandamento?

R. O quarto mandamento é: Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR. TEU Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Ex 20. 8- 11.

                  O QUARTO MANDAMENTO
              LEMBRAR DO DIA DO SENHOR

O quarto mandamento é um presente de Deus para o ser humano e não um fardo imposto sobre ele.

O dia do Senhor é encarado como um fardo para muitos cristãos. Esta é uma lamentável verdade. Muitos cristãos pensam: - Eu trabalho a semana toda, só tenho o sábado e o domingo ou somente o domingo para descansar e mesmo assim ainda tenho que separar uma parte deste dia para dedicar ao Senhor?  Por isso, é comum os crentes desfrutarem o domingo de forma semelhante aos não convertidos. Desfrutam o domingo secularmente não priorizando o culto ao Senhor. Não lembrando que este dia é o dia em que os cristãos lembram a ressurreição de Cristo, o dia do Senhor.

O QUARTO MANDAMENTO  NOS FAZ LEMBRAR DO CRIADOR DOS DIAS.
Porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou.

O texto lido nos fala de seis dias para nós e um para o Senhor. Poderia ser um para nós e seis para o Senhor. Mas isso, nos faria quebrar todos os dias. Um dia já quebramos, seis seria o nosso fim.
O texto nos diz:
1 – O povo deveria lembrar, observar, guardar o sábado. V.8
Isto significa que era um mandamento a ser observado e não desprezado. O termo lembra-te, é um chamado ao cumprimento do mandamento.

2 – Que o sábado deveria ser santificado – v. 8

Isto significa que o sétimo dia deveria ser obervado, separando este dia dos demais. Este dia deveria ser “santificado”, ou seja deveria ter-se este dia em consagração, separação ao Senhor. Ter este dia como sagrado.

2 – Que o sétimo dia deveria ser um dia de descanso – VS 9-11

Deus trabalhou em sua criação seis dias, mas no sétimo descansou. Deus se deleitou com o fim da criação, ficou satisfeito e convida a sua criação a participar de sua alegria – por isso deu o sábado, como dia de celebração, descanso e lembrança do seu nome.

 O QUARTO MANDAMENTO NOS PRESENTEIA COM UM SANTO DIA. 
 “Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar” V.8 – “SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” V.11

 PERGUNTA 58. Que exige o quarto mandamento?

R. O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado.
Lv 19.30; -  Guardareis os meus sábados e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o SENHOR.
 Dt 5.12 - Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus.

Esta é a grande dádiva ao ser humano, Deus deixou um mandamento para que o ser humano não se consumisse em si mesmo, mas de sete dias, um para descanso e adoração. Se não houvesse este mandamento, todos se perderiam em suas vidas agitadas e não lembrariam do culto. Veja que o descanso era por causa do nome do Senhor. O Senhor Jesus disse que o sábado foi feito por causa do ser humano. O sábado é uma dádiva, por causa do amor de Deus.

Calvino nos aponta três razões para o quarto mandamento:
“Primeira, o descanso do sétimo dia prefigurava ao povo de Israel um repouso espiritual, pelo qual deviam descansar de suas próprias atividades para deixar Deus operar neles. Segunda, que um dia fosse estabelecido para descanso, culto e meditação na Lei e nas obras de Deus, para que por esta lembrança fossem exercitados na piedade. Terceira, para que fosse um dia de repouso no qual se concedesse descanso para todos, inclusive aos servos para que também estes tivesse refrigério de seu labor”.

A secularização da cultura e a descristianização da vida familiar leva cada mais as famílias para o desprezo do mandamento. A vida é dura e corrida. As famílias são esmagadas pelos impulsos e estímulos da cultura secular. Sobra os domingos, quando sobra, pois alguns não descansam nunca, não tiram tempo em família – como exigir que uma família secularizada a tal ponto – pense no domingo como dia do Senhor?
Lembrar que existe um mandamento e que a obediência ao mandamento glorifica a Deus é o remédio para nossa mente secular.

O QUARTO MANDAMENTO NOS PRESENTEIA COM UM DIA DE CULTO AO SENHOR - é o sábado do SENHOR . V. 10

Pra os israelitas era um dia sobretudo de descanso. Não havia o culto prático neste dia. Mas o próprio dia era o culto ao lembrar do Senhor o dia todo. Para os israelitas este dia era o sábado.
Se e memória do sábado para os israelitas era o fim da criação, com a Nova Aliança a memória para ser outra.

PERGUNTA 59. Qual dos sete dias designou Deus para esse descanso semanal?

R. Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e desde então o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o Sábado cristão, ou Domingo.
 Gn 2.3 - E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de to-  Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte.
 At 20.7 - No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.
1Co 16.1-2 - Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se da a obra que, 

não façam coletas quando eu for.

Ap 1.10. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta,
Esta é a transição do sábado para o domingo. Do dia de descanso, para o dia de culto. Jesus ressurgiu no domingo e o Espírito Santo desceu também no domingo. Os cristãos então, passam a cultuar no domingo. Domingo passa a ser o dia do Senhor para os cristãos. Dia de culto ao ressuscitado. Dia do Senhor. A palavra domingo que dizer – “do Senhor.”

 O QUARTO MANDAMENTO NOS FAZ LEMBRAR QUE NÃO DEVEMOS ESQUECER DO CULTO AO SENHOR

“Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar...é o sábado do SENHOR teu Deus”.

O dia do Senhor é o dia para lembrar que o que temos vem do Senhor. A semana que passamos e a semana que vai começar pertencem ao Senhor. Entre uma semana e outra, onde dedicamos aos nossos cuidados, temos um dia para celebrar ao Senhor que nos dá tudo.

PERGUNTA 60. De que modo se deve santificar o Domingo?

R. Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupações e recreações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, Exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.
Lv 23.3 -  Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas moradas.
Is 58.13-14 -   Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs,14 então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse.
Não somos legalistas – não cremos que o dia do Senhor deva ser tratado como se estivéssemos ainda nos cerimoniais do Antigo Testamento - Mt 12.11- Mc 2.27-28.
Mas devemos ter o cuidado de não secularizarmos este dia.
Uma frase que resume bem isso é - “Se teu jumento cair num buraco no dia do Senhor, tire-o de lá. Se o teu jumento cair no buraco sempre no dia do Senhor, tape o buraco.” Se você sempre tem um "bom motivo" para secularizar o dia do Senhor, ocupando-o sempre com aquilo que não está de acordo com a santidade do dia, então você precisa tomar providências sérias com seus "bons motivos".

O QUARTO MANDAMENTO NOS REMETE À PROMESSA DO VERDADEIRO DESCANSO.

“Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.”
Segundo o Capítulo 3 de Hebreus este era o sentido do sábado. O descanso prometido. Toda a Lei Cerimonial tem seu cumprimento em Cristo. O sábado como previsto na lei, tinha uma parte cerimonial e esta parte era sombra do verdadeiro descanso que é Cristo. Na verdade o sábado era sombra de Cristo. Ele se cumpre em Cristo. Nosso descanso não é aqui, nos diz Hebreus. Ou seja, nosso descanso é a salvação. É o descanso da alma cansada. O culto é onde suprimos nossa alma com o que Cristo oferece. São os meios externos que se tornam meios de graça que traz os benefícios que precisamos para seguirmos no mundo. 
Na verdade, nossa alma já encontrou descanso. Cristo é nosso descanso e nosso sábado.O culto nos revela isso e nos faz ter alcance disso.
O tempo da salvação é o verdadeiro sábado. E o melhor tempo da salvação se revela no culto e nos símbolos que o culto apresenta. Cristo por meio de sua Palavra e no uso correto dos sacramentos nos fala no culto.
À ele devemos adorar, pois estamos nele. Este foi e é o entendimento da ortodoxia cristã. Não guardamos mais o sábado cerimonialmente, pois ele não leva Cristo – mas moralmente – pois estamos em Cristo e  separamos um dia especialmente para nos lembrar disso. Paramos tudo, e cultuamos a ele. Nossa salvação, nosso descanso eterno. O domingo é uma dádiva divina que nos antecipa as delícias do domingo eterno. Do descanso eterno.

Rogerio Nascimento  - https://www.facebook.com/pastorrogerionascimento

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O Terceiro Mandamento - Não tomar o nome do SENHOR em vão

Sermões no Breve Catecismo de Westminster

Pregado em 03 de Dezembro de 2017 - Na Capela Missional / Porto Alegre

 

O TERCEIRO MANDAMENTO

PERGUNTA 53. Qual é o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento é: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus". Ex 20.7
PERGUNTA 54. Que exige o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento exige o santo e reverente uso dos nomes, títulos, atributos, ordenanças, palavras e obras de Deus.
PERGUNTA 55. O que proíbe o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento proíbe toda a profanação ou abuso das coisas por meio das quais Deus se faz conhecer.
PERGUNTA 56. Qual é a razão anexa ao terceiro mandamento?
R. A razão anexa ao terceiro mandamento é que, embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o Senhor nosso Deus não os deixará escapar do seu justo juízo.


O TERCEIRO MANDAMENTO – NÃO USAR O NOME DE DEUS EM VÃO
Ex 20.7 - Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

Este mandamento é uma afirmação da santidade e majestade do nome do Senhor.

Em vão – significa, sem sentido, vazio, de forma irresponsável, falar ao vento, falar sem pensar, falar sem ser com verdade, brincar.

Este é o terceiro mandamento.  O nome de uma pessoa é seu maior bem. Todo mundo quer se seu nome seja respeitado. Ninguém gosta de que outras pessoas fiquem zombando ou  tirando onda do nosso nome. Ninguém gosta nem que errem o nome.
Neste mandamento, Deus faz uma advertência a quem usa seu nome em vão.
Apesar deste mandamento claramente se referir ao nosso vocabulário, tomar o nome do Senhor em vão vai além disso. Tomar o nome do Senhor, significava assumir o caráter de Deus e viver como povo de Deus. O “deus” de um povo, era sua identidade. O “deus” representava a consciência coletiva daquele povo. – Que deus você serve; ou qual o seu ‘deus”, por exemplo é a pergunta muitas vezes feita em “Games of Thrones”. Os povos da antiguidade levavam muito a sério a resposta à esta pergunta. As ações deveriam mostrar que eles eram de fato, o povo escolhido do Senhor. Tomar o nome dele, ou dizer que era dele, ou que o tinham como Deus era algo que não deveria ser feito de forma irresponsável, sem reverência, de foram fútil, com falsidade ou com hipocrisia. Deus, sendo um ser perfeito e cheio das mais infinitas excelências, não permite que seu nome seja usado de forma a desonrá-lo. Isso é  deixado claro pela aplicação da maldição da aliança sobre os transgressores. Todo aquele que quebrar este mandamento será culpado diante do Senhor.
Na prática, porém, tomar o nome do Senhor em vão, é usá-lo de maneira imprópria, para finalidades que nada têm a ver com a santidade de seu nome e com o verdadeiro propósito  de Deus nos ter revelado o seu nome.
Calvino: “ A finalidade do mandamento é que Deus quer que a majestade de seu nome nos seja sagrada. Nisto consiste santificar o nome de Deus. Quando se procede de outra maneira, seu nome é profanado com abuso vão e ímpio, porque é subtraído do uso legítimo a que unicamente fora consagrado.”
O uso do nome de Deus deve ser dentro dos limites que possam santificar seu nome, como o Senhor Jesus ensinou no Pai-Nosso.

Vejamos os seguintes pontos:
1 – NO TERCEIRO MANDAMENTO É PROIBIDO QUALQUER CONDUTA QUE SEJA CONTRÁRIO À SANTIDADE DE DEUS.
Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão
Usar o nome de Deus sem a devida honra à sua majestade é agir contra de forma não compatível com a pacto de Deus com aqueles que são seus.
Tomamos o nome de Deus em vão quando nosso comportamento, nossas ações, nosso estilo de vida não condiz com nossa fé e confissão. John Stott – Chamar de Deus de Senhor e não lhe obedecer é tomar o nome do Senhor em vão. Chamar de Deus de Pai e viver uma vida de dúvidas é negar seu nome. Tomar o nome de Deus em vão, é falar de um modo e viver ou agir de outro.
2 – NO TERCEIRO MANDAMENTO É PROIBIDO QUE SU USE UM VOCABULÁRIO QUE NÃO SANTIFIQUE O NOME DE DEUS.
Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão
PERGUNTA 54. Que exige o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento exige o santo e reverente uso dos nomes, títulos, atributos, ordenanças, palavras e obras de Deus. Ec 5.1-  Guarda o pé, quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.
O nosso vocabulário deve ser de acordo com a alto padrão da excelência da pessoa de Deus. Uso reverente dos nomes – os nomes de Deus revelados nas escrituras devem ser usados de acordo com os propósitos revelados. Não se deve usar – El- Sadday, Elohim, Javé Jireh, Jah, Adonai, O Senhor é meu pastor, por exemplo de forma equivocada como em campanhas de busca material, por exemplo. Neste ponto, não se deve usar textos bíblicos onde são revelados os propósitos de Deus para propósitos egoístas e materialistas como – “a bênção do Senhor enriquece e não acrescenta dores” – como se estivesse falando de bens materiais. Não se deve usar as ordenanças de forma irresponsável – como o próprio culto solene, a ceia do Senhor, a oração, a pregação da Palavra.
3 – NO TERCEIRO MANDAMENTO SE PROIBE O USO DO NOME DO SENHOR DE FORMA ÍMPIA.
Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
PERGUNTA 55. O que proíbe o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento proíbe toda a profanação ou abuso das coisas por meio das quais Deus se faz conhecer.
Usar de forma ímpia o nome do Senhor é tomar o seu nome para justificar qualquer atitude que não seja para honrar a santidade de Deus. Usar o nome de Deus para fazer pregações enganosas, com doutrinas enganosas é quebrar o terceiro mandamento. Usar o nome de Deus para “profecias” que não se cumprem, porque são falsas. Usar o nome de Deus para manipular o povo, para que este contribua, para aumentar a riqueza dos líderes ou para construir projetos personalistas. Usar o nome de Deus para se promover – tudo isso é quebrar o terceiro mandamento. Quem promove e quem segue está quebrando o mandamento e Deus não tomará por inocente nem um, nem outro.
4 – NO TERCEIRO MANDAMENTO SE PROÍBE O USO DO NOME DO SENHOR, SEM QUE ESTEJA CONSCIENTE DE SUA SANTIDADE.
O SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
PERGUNTA 56. Qual é a razão anexa ao terceiro mandamento?
R. A razão anexa ao terceiro mandamento é que, embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o Senhor nosso Deus não os deixará escapar do seu justo juízo.
Aqueles que são instruídos na Palavra, que são seu povo, que já conhecem os “Dez Mandamentos” e a Oração do Senhor, para começar são indesculpáveis.
Segundo John Stott – O seu santo nome pode ser profanado através de nossa linguagem licenciosa, e a maioria dentre nós poderia muito bem verificar nosso próprio vocabulário de tempos em tempos.
O Senhor Jesus nos ensinou como usar o nome do Senhor de forma a honrar seu nome. Ele chamou Deus de Pai – e lhe obedeceu em tudo. Ele fez a vontade do Pai. Ele na oração disse: “Santificado seja teu nome.”
Para pensarmos seriamente;
- Quando usamos o nome de Deus desnecessariamente.
 Isto é quando usamos o nome dele sem pensar seriamente nele. Deus é tão maravilhoso, tão grandioso, que somente devemos falar o nome dele – quando estivermos falando sério. Em oração, cantando ou falando bem dele para outras pessoas.
-Quando usamos o nome de Deus para piadas.
Muitas pessoas gostam de contar piadas com o nome de Deus. Isso é errado. Jamais devemos fazer isso. Isso deixa Deus muito irado, como qualquer um ficaria.
-  Quando juramos por Deus.
Jesus disse que não devemos jurar pelo nome de Deus. Muitos dizem: “juro por Deus”, mas não sabem que isso não se deve fazer. O juramente é algo muito sério, é um compromisso e a maioria das pessoas ficam jurando por Deus, mas não estão falando com seriedade, com compromisso e nem honrando o nome de Deus.
-  Quando usamos palavras que deveriam ser só para Deus de forma irresponsável.
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O Segundo Mandamento - Não Fazer Imagens e Representações de Deus

Sermões no Breve Catecismo de Westminster

Pregado em 19 de novembro de 2017 - Na Capela Missional / Porto Alegre

 

PERGUNTA 49. Qual é o segundo mandamento?

R. O segundo mandamento é: "Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no Céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas águas, debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem; e que usa de misericórdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos". Ex 20.4-6
PERGUNTA 50. Que exige o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e inteiros todo o culto e ordenanças religiosas que Deus instituiu na sua Palavra.
PERGUNTA 51. Que proíbe o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento proíbe o adorar a Deus por meio de imagens, ou de qualquer outra maneira não prescrita na sua Palavra. Rm 1.22-23
PERGUNTA 52. Quais são as razões anexas ao segundo mandamento?
R. As razões anexas ao segundo mandamento são a soberania de Deus sobre nós, a sua propriedade em nós em nós, e o zelo que Ele tem pelo seu culto.

O SEGUNDO MANDAMENTO – NÃO FAZER IMAGENS OU REPRESENTAÇÕES DE DEUS.

Êxodo 20 – 4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no Céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas águas, debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; 5 -  porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem; e que usa de misericórdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos".

*O segundo mandamento envolve não fazer imagens, não fazer e adorar ídolos e não fazer representações de Deus.

O Segundo Mandamento é uma extensão do primeiro mandamento. Há sistemas inclusive, que fazem dos dois um só mandamento. Deus aqui proíbe fazer imagens de escultura, representá-lo com qualquer coisa que haja nos céus é na terra e proíbe adorar ídolos ou imagens. De acordo com contexto inclusive de Êxodo, esta proibição de representação é para Deus, não significa que ele está condenando todo o tipo de arte. O que não pode é fazer representação de Deus. O segundo mandamento amplia o significado do primeiro. No primeiro ele condena a adoração a outros deuses, aqui, ele proíbe também a adoração errada ou falsa a si mesmo. O primeiro mandamento fala do Deus verdadeiro e de que não podemos ter outros deuses, porque todos são falsos. O segundo mandamento fala da maneira correta de adorar a Deus.

Sendo Deus verdadeiro o culto a ele deve ser de acordo com aquilo que é sua vontade.

O culto a Deus deve ser da forma correta – da forma que ele diz que deve ser. O culto falso não é aceito por Deus. O culto ao Deus verdadeiro da forma errada, é um culto falso. O culto só é verdadeiro se for da forma certa.

Vejamos as implicações disto

1 - TANTO A IDOLATRIA COMO O CULTO FALSO SÃO CONDENADOS NO SEGUNDO MANDAMENTO
PERGUNTA 49. Qual é o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento é: "Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no Céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas águas, debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto - Ex 20.4

Vimos então, que enquanto o primeiro mandamento diz respeito a quem devemos adorar, o segundo diz respeito ao modo de adorarmos a Deus. Nossa adoração não pode ser moldada pela cultura, pelo que é popular, por aquilo que atrai gente, por aquilo que faz a igreja ser bem frequentada, pois o culto é para Deus e não para as pessoas. O segundo mandamento proíbe tanto a idolatria como o culto falso.

2 – A PUREZA DO CULTO É EXIGIDA NO SEGUNDO MANDAMENTO.

v. 4 "Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no Céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas águas, debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto ...
 PERGUNTA 50. Que exige o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e inteiros todo o culto e ordenanças religiosas que Deus instituiu na sua Palavra.
Deus exige que o culto seja sem invenções e misticismos. Ele exige que tenhamos zelo e consideração para com o culto. Nosso culto não pode ser oferecido de acordo com nossa imaginação. Não podemos fazer ídolos para colocar diante de nossos olhos. Não precisamos ver nada para fazer uma ligação mental, nem ponto de contato.

3 – O CULTO, DE ACORDO COM O SEGUNDO MANDAMENTO,  DEVE SER REGULADO PELA PRESCRIÇÃO DA PALAVRA DE DEUS.

VS. 4-5 - Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso,
PERGUNTA 51. Que proíbe o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento proíbe o adorar a Deus por meio de imagens, ou de qualquer outra maneira não prescrita na sua Palavra.
Precisamos ao observar este mandamento, oferecermos um culto como Deus quer. Precisamos transformar o nosso culto num acontecimento cada vez mais bíblico. O culto deve ser realizado conforme prescrito na Palavra. Deus é espírito e o culto deve ser espiritual. Ele não pode ser identificado por qualquer objeto ou ser da natureza. Qualquer representação de Deus diminui sua glória.
Isto está bem claro em - Deuteronômio 4.15 Guardai, pois, cuidadosamente, a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o SENHOR, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo; 16 para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, 17 semelhança de algum animal que há na terra, semelhança de algum volátil que voa pelos céus, 18 semelhança de algum animal que rasteja sobre a terra, semelhança de algum peixe que há nas águas debaixo da terra.

4 -  O CULTO DEVE SER, DE ACORDO COM O SEGUNDO MANDAMENTO CONDIZENTE COM O ZELO E A MAJESTADE DE DEUS, E É ATITUDE CONDENÁVEL TANTO A IDOLATRIA COMO O FALSO CULTO.

VS. 5,6  - porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem; e que usa de misericórdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos".
PERGUNTA 52. Quais são as razões anexas ao segundo mandamento?
R. As razões anexas ao segundo mandamento são a soberania de Deus sobre nós, a sua propriedade em nós em nós, e o zelo que Ele tem pelo seu culto.
Deus é zeloso com seu nome. No preâmbulo ele diz “Eu Sou o SENHOR que tirou da terra do Egito”. Ele é o Deus excelso, sublime, glorioso, o Deus de todas as excelências. Por isso o seu zelo. Ele não pode ser comparado, nem confundido com absolutamente nada. A visitação da iniquidade dos pais nos filhos acontece se os filhos repetirem a idolatria e a falta de zelo religioso dos pais. Ele mostra neste texto o seu juízo, mas muito mais a sua misericórdia.  Não podemos ter o culto em pouca conta.
Calvino: Deus não quer que seu legítimo culto seja profanado mediante invenções supersticiosas. Por isso, ele nos dissuade e afasta totalmente das imaginações da nossa mente insensata, que em razão de sua ignorância, costuma inventar quando concebe a Deus”.

Precisamos entender alguns pontos importantes:

Nosso culto deve ser de acordo com a Palavra.
Nosso culto deve ser se misticismo, sem invenções. Nosso culto deve ser de acordo com a vontade de Deus e não segundo as preferências humanas.
Nosso culto deve levar em consideração o zelo de Deus pelo seu nome.
Nosso culto deve ser de acordo com a majestade e glória de Deus.

 

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