Pregado em 03 de maio de 2020
sexto sermão na Pademia
Vídeo no YoutubePACIÊNCIA, ESPERANÇA E PERSEVERANÇA
Pastor da Capela Missional - Igreja Cristã de Confissão Reformada em Porto Alegre.
Pregado em 03 de maio de 2020
sexto sermão na Pademia
Vídeo no YoutubePACIÊNCIA, ESPERANÇA E PERSEVERANÇA
Pregado em 26 de abril de 2020
Pregado em 19 de abril de 2020
Quarto Sermão na Pandemia
Vídeo no YoutubeNO FIM, A GLORIFICAÇÃO
No fim de tudo, o propósito que desde o início foi anunciado, que tudo alcançará a sua finalidade que é a glória de Deus.
O Senhor Jesus é o nosso salvador. Ele é o Filho Eterno de Deus Pai.
pregado em 05 de abril 2020
A VISÃO CRISTÃ SOBRE OS ACONTECIMENTOS DO MUNDO E COMO VIVER NESTES TEMPOS
Lucas 13.1-5
1 Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito
dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos
realizavam. 2 Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais
pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas
coisas? 3 Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos
igualmente perecereis. 4 Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de
Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de
Jerusalém? 5 Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos
igualmente perecereis.
Este salmo expõe a perplexidade do ser humano quando pensa na grandeza de Deus diante de sua transitoriedade e insuficiência.
Neste salmo um homem amadurecido, experiente, com a
idade já mais avançada, faz um inventário da vida humana, a partir da sua
própria vida e compara a si mesmo, o ser seu finito comparados com a eternidade
de Deus.
Ele então, entende que a única via para não negar o
valor da vida, é reconhecer a grandeza de Deus, e que a vida pertence a Deus e
só tem sentido com ele. Ele da noção de Deus como criador, o grande Deus
criador de tudo, e chega à dimensão divina onde ele cuida pessoalmente do ser
humano necessitado. O salmo inicia com o
louvor a Deus como criador (vs 1,2). Em seguida ele faz um contraste entre a eternidade
de Deus e a transitoriedade do ser humano (vs 2.6). Na sequência, ele traz a oposição
entre a vontade humana e a vontade divina (vs 7-12) e finalmente, ele traz um
elogio da alma à graça e misericórdia divina.
I – O SENHOR É CRIADOR E PROTETOR - v. 1 SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. 2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.
Nestes dois primeiros versos temos a síntese de como o povo do Antigo Testamento via a Deus. Como um Deus eterno, mas pessoal. O Deus majestoso, mas que cuida dos necessitados, aflitos que nele buscam refúgio. Ele é o Senhor, o Eterno, o grande, o criador de todas as coisas – mas que abriga aquele que o procura e o tem como Deus.
Este é o chão firme sob os pés, quando o ser humano na
sua infinitude necessidade de defronta com a transitoriedade da vida. Sem esta fé na existência de Deus. Sem esta
pessoalidade de Deus, o ser humano não encontraria em Deus aquilo que este
salmo encontra – que somos, pertencemos a ele para o obedecer, mas também para
dele desfrutar.
II – O SENHOR É ETERNO, O SER HUMANO É TRANSITÓRIO – VS 3-6 / 3 Tu reduzes o homem à destruição; e dizes: Volvei, filhos dos homens. 4 Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.5 Tu os levas como corrente de água; são como um sono; são como a erva que cresce de madrugada; 6 de madrugada, cresce e floresce; à tarde, corta-se e seca.
No verso 3 quando diz - reduzes o homem à destruição é – reduzes o
homem ao pó. É Deus quem o cria, e é ele quem o reduz ao pó. Por isso a
pergunta, quem é o homem diante da grandeza de Deus. Só resta reconhecê-lo como
Deus. Por isso, o apelo - volvei, filhos
dos homens – voltem-se para ele.
No verso 4 temos a soberania sobre o tempo, pois tudo
o que é humano é pequeno. Mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que
passou, e como a vigília da noite. Tal fato humilha o orgulho humano, os
projetos humanos, pois qualquer projeto ou projeção humana não passam de um
pequeno detalhe diante da eternidade.
O verso 5 e o 6 mostra a realidade definitiva de como
as coisas são se vistas apenas do ponto de vista humanos.
5 Tu os levas
como corrente de água; são como um sono; são como a erva que cresce de
madrugada; 6 de madrugada, cresce e floresce; à tarde, corta-se e seca.
Mas vistos do ponto de vista divinos dá pra ver as
verdadeiras realidades da vida. Se a vida fosse vista desta perspectiva,
valorizaríamos o que realmente tem valor. Daríamos valor aquilo que realmente
traz virtudes em si.
III – O SER HUMANO É PECADOR E O PECADO ATRAI A IRA DE
DEUS - VS 7-12
7 Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados. 8 Diante de ti puseste as nossas iniquidades; os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto.9 Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. 10 A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos. 11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido? 12 Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.
Os versos 7 e 8 – demonstram que todos os problemas do
ser humano é devido ao pecado - Pois somos consumidos pela tua ira e pelo
teu furor somos angustiados. O ser humano é um pecador, e isso já foi
declarado anteriormente. A transitoriedade do ser humano é devido à sua própria
natureza, ele é um pecador. Ele pecou contra Deus. O pecado é a causa das angústias do ser humano.
Os versos 9 e 10 mostram como a vida seria
desesperadora analisada apenas em si mesmo a e a partir de si mesma. 9 Pois todos os nossos dias vão passando na
tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. 10 A duração da
nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta
anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos.
Por isso, necessitamos ver a vida não como apenas
passageira. Não apenas como aqui e agora – mas com a esperança da eternidade.
Os versos 11 e 12 – nos ensinam que somente por meio da Palavra de Deus,
entendemos que Deus é favorável a nós - 11
Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é
devido? 12 Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos
coração sábio.
A partir da ressurreição do Senhor Jesus temos esta
perspectiva, esta esperança, esta alegria em viver na presença de Deus.
IV - O DEUS DA IRA É O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA VS 13 – 17 / 13 Volta-te para nós, SENHOR; até quando? E aplaca-te para com os teus servos. 14 Sacia-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias. 15 Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal. 16 Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória, sobre seus filhos. 17 E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.
Este apelo – volta-te para nós – é a transformação da
ira em misericórdia. O Deus da ira é o Deus da misericórdia.
O verso 13 é a invocação da misericórdia de Deus e uma
afirmação de que não podemos dar conta nós mesmos de nossa vida. Somos
inteiramente necessitados do Senhor.
O verso 14 é uma afirmação de que necessitamos da
graça de Deus para tudo. A graça de Deus se constitui o apoio, o conteúdo e o
que dá sentido à vida.
Irmãos, o apelo – sacia-nos de madrugada – significa
que cada dia começa de novo - as
misericórdias e a fidelidade de Deus – renovam-se a cada manhã e renovam-nos a
cada manhã.
O verso 15 - Alegra-nos pelos dias em que nos
afligiste, e pelos anos em que vimos o mal. Nos mostra que o perdão de
nossos pecados nos devolvem a alegria plena. O juízo é superado pela graça e
pela misericórdia.
Nos versos 16 e 17 nos traz uma luz sobre a verdade de
que a graça de Deus confere conteúdo e sentido à obra humana. Vendo a vida sob a luz da Palavra, o que é passageiro, ganha durabilidade pois é feito para a glória
de Deus. O que é pobre ganha o valor divino. O que era absurdo converte-se em
algo com significado. O que estava perdido, não fica na perdição. O que estava
sob juízo agora é justificado.
E precisamos entender estes dois atributos divinos –
Ira e misericórdia.
Onde a ira e a misericórdia de Deus atuam? No ser
humano pecador.
Onde a ira e a misericórdia de Deus forma
demonstradas? Na cruz de Cristo.
Jesus foi alvo da ira de Deus – pois na cruz ele foi
julgado em nosso lugar.
Mas foi na cruz que a misericórdia de Deu transbordou
para os pecadores.
Pregado em 23 de junho de 2019
Salmo 2
1 Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs?
2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e
contra o seu Ungido, dizendo: 3 Rompamos os seus laços e sacudamos de nós
as suas algemas. 4 Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.
5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os
confundirá.6 Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
7 Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu,
hoje, te gerei. 8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as
extremidades da terra por tua possessão.9 Com vara de ferro as regerás e
as despedaçarás como um vaso de oleiro.10 Agora, pois, ó reis, sede
prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra.11 Servi ao SENHOR com temor
e alegrai-vos nele com tremor.12 Beijai o Filho para que se não irrite, e
não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira.
Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.
A
soberania de Deus governa o mundo em sua plenitude.
Este Salmo é um dos
que é conhecido como Salmos Reais que comemoravam a entronização de um Rei. O
Rei em Israel era uma antecipação do Reinado do Messias. Este Salmo, também é
um Salmo conhecido como Messiânico e é o primeiro a mencionar o termo “Ungido”
ou “Messias”. O Rei governava debaixo do governo do verdadeiro Rei. O Rei que
não entendia isto, que na verdade ele era um subgovernante, debaixo do
verdadeiro governo do Soberano, era um rei ímpio. Por isso, todos os governos
da terra são ímpios, porque não governam debaixo da Lei de Deus. Os reis da
Terra, ou seja, os sistemas humanos são rebeldes e sua rebelião é contra Deus.
O Salmo também mostra que a rebelião contra Deus é contra o seu Ungido que é
Jesus. O mundo foi criado para ser conduzido ao Filho. Ao reinado do Filho. Toda
a história humana é o palco da ação de Deus. Calvino - Como o reino de Cristo é de paz e esta paz
flui para o mundo que é alcançado, devido à perversidade e malícia humanas,
porém, ele jamais sai da obscuridade para se tornar público sem que surjam distúrbios.
Por isso, não é surpresa, nem incomum se o mundo começa a enraivecer-se tão
logo se erija um trono para Cristo.
A história humana é uma história de pecado e
rebelião. Este Salmo traz este diagnóstico. Este Salmo mostra, portanto, o
grito da rebelião humana, a reação divina e a revelação dos propósitos divinos
para o mundo e para a história do mundo.
I
- O GRITO DA REBELIÃO HUMANA É CONTRA O GOVERNO DIVINO – VS 1-3
1
– Os governos humanos são manifestações de rebelião contra o domínio soberano
de Deus na história – VS 1-2
A
rebelião humana é a rebelião do pecado contra Deus. É a rebelião de não aceitar
o governo divino, os padrões divinos. É a busca da autonomia.
2
– Todo o projeto humano é de autonomia com relação à soberania de Deus – v.3
Os
povos da terra não querem um Deus Santo. Eles querem um ídolo que aceitem seus
pecados. Eles querem um deus tolerante. Eles querem um Deus complacente. Eles
querem um deus que os aceite como eles são.
II - A REAÇÃO DIVINA É DE DESPREZO ANTES DO JUÍZO - VS 4-6
1
- O TERRÍVEL RISO DIVINO É MANIFESTÇÃO DE DESPREZO PELA AMBIÇÃO HUMANA – V.4
A
reação divina é em primeiro lugar é de desprezo. O Salmo atribui o riso ao
soberano celeste e não é um riso compassivo. Em outros dois salmos pode-se ver
o riso de Deus
Sl 37.11 - 13 –Mas os mansos herdarão a
terra e se deleitarão na abundância de paz. 12 Trama o ímpio contra o
justo e contra ele ringe os dentes. 13 Rir-se-á dele o Senhor, pois vê
estar-se aproximando o seu dia.
Sl 39. 5 Tu, SENHOR, Deus dos Exércitos, és o Deus de Israel; desperta, pois, e vem de encontro a todas as nações; não te compadeças de nenhum dos que traiçoeiramente praticam a iniquidade. 6 Ao anoitecer, uivam como cães, à volta da cidade. 7 Alardeiam de boca; em seus lábios há espadas. Pois dizem eles: Quem há que nos escute? 8 Mas tu, SENHOR, te rirás deles; zombarás de todas as nações.
Calvino - Se Deus não estende imediatamente sua mão
contra os ímpios, é porque hoje é o tempo de rir-se.
2
- O TERRÍVEL JUÍZO DIVINO É A MANISFESTAÇÃO DE SUA JUSTIÇA E SANTIDADE CONTRA O
PECADO DA AMBIÇÃO HUMANA - VS-5-6
Deus
governa de Sião que seu trono e tem em Jerusalém sua identificação temporal e
visível. Sião é visto como portador da vontade divina superior à história. o juízo divino é sua
reação ao pecado das nações.
III - DEUS GOVERNA O MUNDO E A HISTÓRIA PARA UM FIM - VS 7-9
Estes
versos mostram que o eterno penetra no história, no temporal para dar um
sentido ao mundo e à história do mundo. o mundo tem um sentido e um propósito
que é a glória de Deus. Este decreto - Tu és meu filho, hoje te gerei - e
citado em Hebreus com referência à ressurreição de Cristo que foi o dia em a
natureza divina de Cristo foi atestada definitivamente para o mundo.
1
- O Mundo foi feito para Cristo - v.7-8
Calvino - Como a majestade de Deus tem resplandecido em seu
unigênito Filho, assim o Pai não será temido nem adorado senão na pessoa do
Filho.
As
nações são herança do Senhor e não estão soltas por si mesmas e a si mesmas. A
história do mundo não de autonomia, mas Deus conduz tudo para um fim.
2
- O governo divino é por meio de Cristo - v.9
Calvino - Portanto, todos aqueles que não se submetem à
autoridade de Cristo, fazem guerra contra Deus. Visto que a Deus apraz
governar-nos pela mão de seu próprio filho, aqueles que se recusam a obedecer o
próprio Cristo negam a autoridade de Deus, e lhe é inútil fazer uma profissão
de fé diferente.
o
governo de Cristo agora é preliminar e culminará com o seu governo vindouro que
elimina as nações ímpias.
IV- O GOVERNO DE CRISTO É O ÚNICO GOVERNO IDEAL - VS 10 -12
Todo
o raciocínio do Salmo é mostrar que diante da insurreição do mundo ímpio, que
atrás do rei de São está Deus, o Pai como realidade vida, como único dominador
e verdadeiro Senhor do mundo, que dirige tudo com vontade infalível.
1
- Deus chama as nações ao arrependimento - v.10
Os
governantes do mundo deveriam se submeter ao governo e à Lei de Deus.
Calvino - A rebeldia do mundo caído, se pudesse baniria Deus
do trono. Os inimigos de Cristo quando se veem compelidos a reconhecerem sua
autoridade, o reputam como uma humilhação degradante como se a máxima desgraça
abatesse sobre eles.
2 - A única alternativa contra o juizo seria a submissão das nações á Cristo - v. 11-12
Esta
é a tônica de todo o AT e também do Apocalipse.
Os reis da terra deveriam entender isso e tirar a única conclusão possível
e sensata - submeter-se ao Todo Poderoso e servi-lo com temor e tremor.
Beijar
é filho é reconhecer e adorar ao Filho de Deus.
a
preocupação última do Salmo é o reconhecimento de Deus como Senhor do mundo.
Não
deixa pairar dúvida nenhuma sobre a seriedade da situação da humanidade diante
de Deus.
Só
há vida na atitude do temor de Deus. Quem não teme a Deus, perde a vida no
final, pois está sob o juízo de Deus., está sob a ira de Deus.
o
interesse de todo o Salmo é que Deus é o Senhor e seja reconhecido como tal.
A
ira de Deus é uma ameaça, uma sombra que paira sobre aqueles que o desprezam,
enquanto sua ajuda, seu socorro aguarda e guarda aqueles que procuram refúgio
diante dele. Aqueles que agradam o filho, agradam o Pai.
O
Novo Testamento aplicou a Jesus este Salmo - At 13.33; Hb1.5 e 5.5
Veja
os contrates das atitudes das nações no inicio do Salmo com o chamado divino no
final.
Se
amotinam - Sejam sensatos, prudentes
Planejam
uma rebelião - deixem-se corrigir.
Fazem
aliança contra Deus - Sirvam com temor
Conspiram
contra o reino do Filho- beijem o filho
Gregorio
de Nissa - Aqueles que desprezavam a Lei de Deus foram chamados ao reino que
domina todos os reinos. Aqueles que viviam sem Deus tornaram-se herdeiros de
Deus pela fé naquele que foi gerado de Deus e ungido para reinar sobre eles.
Também eles renascem como reis. com seu cetro de ferro, ou seja, com seu poder
invencível, rompe o que neles é argila e barro e os transforma em natureza gloriosa
e incorruptível.
Este
Salmo então se aplica a nós nos trazendo esperança.
Este
Salmo se aplica a nós para que não nos apeguemos à ideologias pagãs, mundanas,
secularistas, ateístas, humanistas e sem sentido escatológicos.
Calvino - Ainda que neste tempo nos seja necessário
chorarmos, não nos entreguemos à amargura e tristeza, sim, enxuguemos nossas
lágrimas como resultado da revelação deste texto, sabendo que Deus não é
conivente com a perversidade de seus
inimigos como que movido por indolência e debilidade, mas porque por enquanto
ele deve enfrentar a insolência deles com completo desprezo.
O
que precisamos entender sobre Deus - A paciência, a tolerância, a benignidade
de Deus, não é placidez, nem inatividade.
Sua
ira inflamada não é falta de controle. Seu riso não é crueldade. Sua compaixão
não é sentimentalismo.
O
salmo termina com a graça anunciada. o que as nações e as pessoas do mundo interpretam
como servidão, é, na realidade segurança
e felicidade. Não há refúgio contra ele, mas refúgio nele.
Se
o mundo entendesse que as Leis de Deus transformariam o mundo em um mundo
abençoado, todos se curvariam diante de Deus e o mundo seria um mundo de
obediência à sua Lei.
Pregado em 03 de maio de 2020 sexto sermão na Pademia ...