AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO – PERFEITAMENTE DEUS –
PERFEITAMENTE HUMANO.
João 1.1-2 - 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus.
A plenitude do tempo, é o tempo na história onde Deus
vem ao mundo na pessoa de Jesus. Na pessoa de Jesus, Deus veio ao mundo. Ele
era Deus, se fazendo humano. A ortodoxia teológica ensina esta verdade.
O Senhor Jesus unia em si mesmo as duas naturezas. Ele
era perfeitamente humano e perfeitamente divino. Ele em sua encarnação se
fez Deus humano – humano divino.
Jesus era o verbo, que estava com Deus e que era Deus.
Ele foi Deus que se fez humano. Ele não era apenas parecido com um ser humano.
Ele era um ser humano de verdade, de carne e sangue, como qualquer um de nós.
Ele nasceu de uma mulher e cresceu como qualquer outra criança. Quando cresceu
se tornou um carpinteiro numa pequena idade judia, era bem conhecido dos seus
vizinhos. Cresceu em uma família de quatro irmãos e tinha irmãs (Mc 6.3). Ele
foi um homem real na história, viveu de modo simples. Nunca viajou muito longe
de sua cidade natal. Nunca foi um líder de um grande grupo, nem político, nem
militar. Mas ele foi um homem diferente de todos os que já viveram. Ninguém
pode ser comparado a Jesus Cristo. Ele se destaca sozinho na história. Seu
nascimento de uma virgem, sua vida sem pecado, seu caráter santo, seu amor
incomparável, seus muitos milagres, seu poder sobre todas as coisas, sua morte
sacrificial, sua ressurreição vitoriosa e sua ascensão corpórea ao céu nos
dizem uma coisa: jamais houve um homem como esse. Jesus é um homem que é Deus.
Ele é Deus que se tornou humano.
Ele é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, é
verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual ao Pai, pois assim
o Pai o determinou.
Quando chegou a plenitude do tempo, o tempo da
redenção, que era um plano eterno, O Filho tomou sobre si a natureza humana com
todas as suas propriedades essenciais e fraquezas que era comuns a um ser
humano. Como era Filho de Deus, gerado pelo Pai, era sem pecado, ou seja, mesmo
se tornando um ser humano, sua natureza era sem pecado. Sendo concebido no
ventre da virgem Maria, ganhou a substância dela e herdou dela uma natureza
humana com suas fragilidades. Assim, ele possuía duas naturezas, divina e
humana, plenas, completas, inteiras, mas distintas – A Divindade e a humanidade
– foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão uma à outra –
ou seja, sem uma se tornar a outra, sem composição ou confusão. Essa pessoa, Jesus, é verdadeiro Deus e
verdadeiro homem; Filho de Deus e Filho do homem – É o Cristo, o único mediador
entre Deus e o homem, podendo representar a Deus entre os homens, pois era
Deus; podendo representar os homens diante de Deus, pois era homem. O Senhor
Jesus tendo natureza divina, revestiu-se de humanidade, sem contudo, deixar
jamais de ser divino. Ele, em sua natureza humana unida à divina, era santo,
portanto e reunia em si a essência da humanidade e da Divindade, por isso foi
Deus Pleno e homem pleno.
Porque Jesus tinha de ser assim.
O SALVADOR SÓ PODERIA SER UM SER UM HUMANO.
O nosso representante precisar ser humano, por que?
Porque somos humanos. Foi o ser humano que caiu; é o ser humano que é pecador.
É o ser humano que por causa do pecado estava em desgraça. Foi a raça humana
que caiu. Logo não poderia ser um anjo
por exemplo.
Hebreus 2.17 – “convinha que, em todas as coisas, se
tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote
nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.” O
nosso representante tinha de ser um de nós. Por isso, o “verbo se fez carne e
habitou entre nós”.
O SALVADOR DEVERIA CUMPRIR A LEI.
O pecado é a quebra da lei de Deus. Quem quebra um
ponto só da lei se torna culpado de quebrar toda a Lei.
Tiago 2.10 “ Pois
qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de
todos.” Como pecadores quebramos a Lei de Deus e nos tornamos culpados e quem
quebra a Lei de Deus – recebe a maldição da Lei. É condenado pela Lei. Como
nosso representante ele veio para cumprir a Lei em nosso lugar. Como nosso
representante ele cumpriu a Lei em nosso lugar. A sua obediência perfeita à Lei
nos livra da maldição e da condenação da Lei. Ele foi inclusive morto
por aplicação da Lei – tudo como nosso perfeito substituto.
Romanos 10.4 –
“ Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.’
Gálatas 2.16 - “ sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim
mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que
fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras
da lei, ninguém será justificado.”
Gálatas 2.19 – “Porque eu, mediante a própria lei, morri
para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;
Gálatas 2.20 – “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo
vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de
Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”
Ele levou nossa culpa e nossa punição. Ele tinha de
ser humano, caso contrário, não poderia levar nossa culpa e nossa punição e não
poderia ter morrido, porque um anjo não pode morrer, Deus não pode morrer – ele
morreu em nosso lugar.
O SALVADOR DEVERIA SER DEUS – PORQUE SÓ DEUS PODE
SALVAR.
O nosso representante tinha de ser divino, porque, se
não fosse Deus não poderia nos salvar. Se fosse apenas humano, a culpa e o peso
de nossos pecados o teriam esmagado. O nosso fardo o mataria e o destruiria. A
separação de Deus, quando a ira de Deus caía sobre ele, ira que era nossa –
teria sido demais para ele. Mas ele era
Deus e também homem – a um só tempo Deus e homem – “o verbo se fez carne”. Ele
não deixou de ser Deus, mas fez homem. As duas naturezas em uma só pessoa.
Que salvação temos – que salvador temos – que socorro
temos – por ter sido assim.
Hebreus 2. 17,18 - “Por isso mesmo, convinha que,
em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso
e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação
pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo
sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”
SOMENTE DEUS VINDO À NÓS, PODERÍAMOS IR À ELE.
O Senhor Jesus Cristo fez tudo isso pode nós. Ele
conhece quem somos, conhece a nossa estrutura, porque esteve nela. Ele
conhece nossas tentações, a dificuldades
que temos para batalhar contra o mundo, contra o diabo e contra o pecado. Ele
conhece tudo sobre nós. Ele se misturou como os seres humanos. Ele experimentou
todas as nossas limitações. Por isso quando formos ao trono da graça, podemos
ir com ousadia e confiança.
Hebreus 4.15 “Porque não temos sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Hebreus 4.16 “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto
ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro
em ocasião oportuna.”
Hebreus 5.7 – “Ele, Jesus, nos dias da sua carne,
tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia
livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade,
5.8 - embora sendo Filho, aprendeu a obediência
pelas coisas que sofreu
5.9 - e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o
Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem”.
Que salvador nós temos! Que grande salvador.
Nossa humanidade com todas as fraquezas que ela
carrega, como todas as limitações, com todos os pecados – tem um salvador para
salvá-la.
O salvador cumpriu a lei em teu lugar, logo você está
livre da maldição e da condenação, e não
mais que cumprir a Lei para se
salvar, porque ele te salvou ao cumprir a lei.
Tua natureza caída não é o fim, porque Jesus é Deus e
ele te transmite sua natureza divina, te fazendo nova criatura – te dando o
novo nascimento – para que você possa vencer o pecado.
Ele que passou todas as limitações que você passa,
está contigo, é poderoso para te socorrer e é poderoso para te salvar de todas
as forma que você precisa ser salvo.
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