segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O PERFIL DE UM CRISTÃO VERDADEIRO - PAULO, APÓSTOLO

Série - Identidade da Igreja
Pregado em 10 de julho 2016
 
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Efésios 1.1 - Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus
Rm 1.1- Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus
1 Cor 1.1  - Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo
1 Cor 1.1    Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus 
 
No perfil de Paulo, aprendemos o que é ser um cristão no mundo.
Esta é a forma de apresentação de Paulo, uma das pessoas mais importantes do cristianismo e também da história. É um dos personagens mais estudado, lido e citado da literatura, não só religiosa, mas universal.
Na igreja apostólica ele já desempenhava um status grandioso. É interessante a forma como ele se apresenta. Paulo, apóstolo, servo, chamado, separado por Deus, para o evangelho.
Em tempos de culto à personalidades, títulos e status – Paulo pode nos ensinar muito sobre o que é ser um cristão bíblico.
 
1 – PAULO – UMA PESSOA NORMAL – “Eu, Paulo” – Ef 1.1 e Rm 1.1
Paulo não se considera uma super-pessoa, um super-humano, um super-ungido. Ele não se apresenta como um profeta, como ser de uma espiritualidade superior. Ele é Paulo. Antes de ser apóstolo, ele é Paulo. Ele tem um nome. Ele está no mundo. Ele é um ser humano normal. Ele é apóstolo, ele é chamado por Deus, separado, serve a Jesus – mas é humano. Faz isso com esta consciência. Ele não vive entre os anjos, numa esfera celestial – ele se move neste mundo.
 
2 – PAULO – UMA PESSOA QUE SERVE A JESUS – “Servo de Jesus Cristo” Rm 1.1
Ele se declara um – doulos – um servo, um escravo. Ele não apresenta méritos. Ele não apresenta como importante. Ele pensa em si mesmo em termos da Bendita pessoa de Jesus Cristo. Para ele Jesus é seu Senhor. O Senhor se tornara o centro da vida de Paulo. Todo o seu ser girava em torno da pessoa do Senhor. Ele não podia pensar em si mesmo separado de Cristo. Para Paulo, não havia nada mais maravilhoso do que ser um servo. Ele não servia a si mesmo. Não pregava a si mesmo. Onde está o “si mesmo” de Paulo? Onde está a arrogância? Onde está o antropocentrismo de Paulo?
 
3 – PAULO – UMA PESSOA COM UM CHAMADO DEFINIDO – “apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus” Ef 1.1 – “chamado para ser apóstolo” Rm 1.1
Ele sabe que tudo começa em Deus. Ele foi qualificado por ação soberana de Deus. Ele é apóstolo por vontade de Deus, por chamado, por escolha divina.
Apóstolo é um enviado oficial. Este é o significado – um mensageiro oficial. Ele diz que Deus o “separou antes de nascer” (Gl 1.15). Este é o chamado – ser apóstolo. Ser um servo, um mensageiro.
Ele não era apóstolo como os de hoje. Apóstolo hoje é um status – um título que os faz mais do que os outros. Paulo era um mensageiro – perseguido – não compreendido – o menor de todos – o principal dos pecadores. Ele tinha um chamado – pregar o Evangelho. Ele sabia que esta era a vontade de Deus. A vontade de um Deus soberano. Ele estava dentro. Ele se curvou à esta vontade. Não havia como não se curvar – a vontade de Deus é irresistível.

4 – PAULO – UMA PESSOA DO EVANGELHO – “separado para o Evangelho de Deus” – Rm 1.1
O evangelho é a principal mensagem de Paulo. Mais uma vez é preciso ser dito – não o evangelho da tradição – não o evangelho de muitos evangélicos – mas o de Jesus.
Fazendo um sumário do Evangelho que Paulo pregava podemos chegar às seguintes conclusões e definições sobre o evangelho:
- O evangelho é Jesus Cristo, morto na cruz, ressuscitado e glorificado.
- O evangelho é o que Jesus Cristo fez por nós e acima de tudo, em nosso lugar.
- O evangelho nos separa do mundo – veja não do mundo normal – mas da perdição do mundo – da condenação. O evangelho não torna a pessoa extra-mundana, mas mundana no sentido de pregar e viver o evangelho no mundo.
- O evangelho não pode ser substituído por nada e nem por outro evangelho.
- O evangelho deve ser vivido na liberdade.
- O evangelho é o reconhecimento da graça de Deus.
Paulo, o apóstolo amava o evangelho. Ele amava, era apaixonado por pregar e viver o evangelho. Ele não era um evangélico – ele transbordava o evangelho na vida.

APLICAÇÕES PRÁTICAS.
Que ser evangélico não nos faça pessoas estranhas, super-espirituais, super-crentes – preocupados em auto salvação e auto preservação.
Que ser evangélico não faça pensar que não temos mais o que fazer no mundo. Somos normais. Sejamos humanos, com atitudes humanas, cultura humana, vida normal, linguagem normal....
Vivamos nosso  chamado no mundo em tudo que fizermos. Deixemos Cristo transparecer em nossas atitudes normais. Você tem um chamado para o mundo. Não dentro da igreja – mas onde você vive.
Você tem o evangelho -  Se houver oportunidade surpreenda as pessoas com o evangelho. Toque o mundo com o teu evangelho. Paulo era uma pessoa assim – onde ele ia – onde se movia – o evangelho – poder de Deus - se movia por meio dele.

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