Sermão pregado em 14 de outubro de 2018, na Capela Missional em Porto Alegre
Exposições em Levítico – Sermão 10
A VIDA E A MORTE DE JESUS
REPRESENTADAS NAS OFERTAS DO HOLOCAUSTO E DE MANJARES.
LEVÍTICO 6.8
– 18
8 Disse
mais o SENHOR a Moisés: 9 Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é
a lei do holocausto: o holocausto ficará na lareira do altar toda a noite até
pela manhã, e nela se manterá aceso o fogo do altar. 10 O sacerdote
vestirá a sua túnica de linho e os calções de linho sobre a pele nua, e
levantará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e
a porá junto a este.
11 Depois,
despirá as suas vestes e porá outras; e levará a cinza para fora do arraial a
um lugar limpo.
12 O
fogo, pois, sempre arderá sobre o altar; não se apagará; mas o sacerdote
acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre
ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.
13 O
fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará. 14 Esta é a lei
da oferta de manjares: os filhos de Arão a oferecerão perante o SENHOR, diante
do altar. 15 Um deles tomará dela um punhado de flor de farinha da oferta
de manjares com seu azeite e todo o incenso que está sobre a oferta de
manjares; então, o queimará sobre o altar, como porção memorial de aroma agradável
ao SENHOR.
16 O
restante dela comerão Arão e seus filhos; asmo se comerá no lugar santo; no
pátio da tenda da congregação, o comerão.
17 Levedado
não se cozerá; sua porção dei-lhes das minhas ofertas queimadas; coisa
santíssima é, como a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa. 18 Todo
varão entre os filhos de Arão comerá da oferta de manjares; estatuto perpétuo
será para as vossas gerações dentre as ofertas queimadas do SENHOR; tudo o que
tocar nelas será santo.
Aprendemos até aqui que
havia quatro tipos de Ofertas ou Sacrifícios.
1 - A Oferta do Holocausto
– capitulo 1 – Holocausto quer dizer “o que sobe” – era um sacrifício queimado.
Era para a aproximação de Deus. O holocausto representava a morte de
Jesus. Representava Jesus que foi nosso
sacrifício para nos aproximar de Deus.
2 – A Oferta do Banquete –
Capítulo 2 – Era com cereais e bolos – era para a comunhão com Deus. Representava a vida de Jesus, que nos trouxe
comunhão com Deus.
3 – A Oferta Pacífica - Capítulo 3 – Era uma mistura das duas
primeiras. Era para a paz com Deus. Representava Jesus que nos deu paz com
Deus.
4 – A Oferta pelo Pecado –
Era parecida com a primeira – era para perdão da culpa dos pecados.
Representava Jesus que é o sacrifício para perdão dos nossos pecados.
Neste texto se fala de como
o sacerdote deveria proceder antes, durante e depois das ofertas do Holocausto e do Banquete ou Manjares.
- I -
No holocausto a oferta
deveria ser queimada totalmente
A
oferta de Holocausto poderia ser:- um gado adulto (boi, cabrito ou carneiro)
-
Um filho de gado (bezerro ou novilho, cabrito ou cordeiro) –
-
Aves (Pombas ou rolinhas
v. 8 Disse
mais o SENHOR a Moisés: 9 Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é
a lei do holocausto: o holocausto ficará na lareira do altar toda a noite até
pela manhã, e nela se manterá aceso o fogo do altar. 10 O sacerdote
vestirá a sua túnica de linho e os calções de linho sobre a pele nua, e
levantará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e
a porá junto a este.
11 Depois,
despirá as suas vestes e porá outras; e levará a cinza para fora do arraial a
um lugar limpo.
12 O
fogo, pois, sempre arderá sobre o altar; não se apagará; mas o sacerdote
acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre
ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.
13 O
fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.
Esta oferta
representava Jesus e seu sacrifício em nosso lugar.
A OFERTA DO HOLOCAUSTO REPRESENTAVA
A MORTE DE JESUS.
Na oferta do Holocausto,
ele deveria manter o fogo aceso – indicando a presença continua de Deus. Ele
deveria colocar vestes limpas – indicando a pureza e a santidade.
Ele deveria levar as cinzas
para um lugar a parte – indicando que o sacrifício havia sido feito. A oferta
do holocausto representava a morte de Jesus. Ele veio ao mundo para morrer no
lugar, em substituição aos pecadores. Toda a oferta do Holocausto apontava para
a morte de Jesus. Ele foi morto em nosso lugar. Ele sofreu a penalidade que era
nossa. Ele nos substituiu.
Sua morte
foi expiatória, e ele sofreu a punição como pecador.
A identificação de Cristo com o pecador é
especialmente evidente na sua morte. O pecado e o pecador foram punidos nele.
Galatas 3.13 – “Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-se ele
próprio maldição en nosso lugar.”
Na crucificação, sua identificação com os
pecadores se completou ao experimentar o abandono de Deus Pai, quando ele
proferiu as palavras: “Deus meu, Deus
meu, porque me desamparaste?” (Mt 15.34).
Sua morte foi redentora. Jesus ao
morrer resgatou a muitos. Mt 10.45 –
“não veio para ser servido, mas para
serir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
Sua morte na cruz, foi o preço pago por
nossa libertação. Ef 4.8 – “quando ele
subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.”
Sua morte foi um triunfo sobre o diabo e forças do mal.
Desde o inicio de seu ministério, Jesus enfrentou o reino das trevas. Ele
sempre esteve empenhado numa confrotação direta entre o Filho de Deus e domínio
do diabo.
Desde o
momento em que Jesus aparece pregando o
reino de Deus, o poder do diabo vai sendo enfrentado. Mt 8.29 – “que temos nós contigo, ó Filho de
Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”
Lucas 11.20 – “Se porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus,
certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.”
Seu
sofimento foi vitorioso, pois foi uma conquista definitiva sobre o reino das
trevas. Na cruz o diabo e todos os principados e potestades foram vencidos (Col
2.12-15). Uma das grandes mentiras do diabo é que o sofrimento produz
apostasia. Foi assim que desafiou a Deus
permitir tocar na vida de Jó (Jó 2.4-5).
Na sua
morte ele sofreu o castigo de todos nós, ele bebeu por completo o cálice amargo
da ira de Deus, que causou nele os maiores sofrimentos já experimentado por
qualquer outro ser no universo.
Isaias 53.5 – “...ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído
pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e
pelas suas pisaduras fomos sarados.”
O sacerdote representava
Jesus que ofereceu o sacrifício por nós. A oferta representava Jesus que morreu
por nós. Jesus então está prefigurado no sacerdote e na oferta.
A OFERTA DE MANJARES REPRESENTAVA A VIDA PERFEITA DE JESUS
A oferta de manjares ou
Banquete era de flor de farinha, azeite e grãos.
Deveria ser uma parte
queimada e outra parte deveria ser comida pelo sacerdote e sua família.
v. 14 Esta
é a lei da oferta de manjares: os filhos de Arão a oferecerão perante o SENHOR,
diante do altar. 15 Um deles tomará dela um punhado de flor de farinha da
oferta de manjares com seu azeite e todo o incenso que está sobre a oferta de
manjares; então, o queimará sobre o altar, como porção memorial de aroma
agradável ao SENHOR.
16 O
restante dela comerão Arão e seus filhos; asmo se comerá no lugar santo; no
pátio da tenda da congregação, o comerão.
17 Levedado
não se cozerá; sua porção dei-lhes das minhas ofertas queimadas; coisa
santíssima é, como a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa. 18 Todo
varão entre os filhos de Arão comerá da oferta de manjares; estatuto perpétuo
será para as vossas gerações dentre as ofertas queimadas do SENHOR; tudo o que
tocar nelas será santo.
Na Oferta do Banquete ou
Manjares, o sacerdote deveria pegar os ingredientes da Oferta – A flor de
farinha e azeite e oferecer a Deus como aroma agradável ao Senhor. Fermento não
deveria ser oferecido. O sacerdote e seus filhos deveriam comer uma parte
perante o Senhor.
A Flor da farinha –
representava aquilo que é verdadeiro, original, que não é falso.
O azeite significava a
aprovação de Deus. O fermento aquilo que era contaminado ou que contaminava. A
oferta de manjares ou banquete representava a vida perfeita de Jesus. Ele veio
ao mundo sendo Deus verdadeiro. Ele era aprovado por Deus Pai. Ele não tinha
pecado. Não tinha contaminação. Quando Jesus veio ao mundo – “Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o
qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu
sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;
“o qual por nós homens e para nossa salvação desceu do Céu, e
encarnou pelo Espírito Santo e da Virgem Maria e se fez homem, e por nossa
causa foi crucificado,”
O Senhor Jesus Cristo,
sendo o Eterno Filho de Deus, uma pessoa distinta da Trindade gloriosa, Deus
manifestado em carne, Deus sobre todas as coisas, bendito eternamente, tomou um
corpo que era totalmente humano, mas como era Deus, era também totalmente puro,
santo e sem possibilidade de contrair mancha – absolutamente isento de toda a
semente ou principio de pecado.
Nosso Senhor foi feito
corpo, foi feito humano – veio como um ser humano – mas não herdou a natureza
pecaminosa.
O Senhor Jesus foi o único
homem perfeito que já pisou na terra. Era todo perfeito – nele todas as
qualidades morais se encontravam em divina e, portanto, perfeita proporção.
Nenhuma qualidade preponderava.
Nele se entrelaçavam-se
singularmente a majestade que amedrontava até os demônios e a delicadeza que
dava que deixava as pessoas encantadas em sua presença.
Os escribas e fariseus eram
severamente censurados por Ele, enquanto a mulher samaritana e a mulher que é
descrita como pecadora eram inexplicável e irresistivelmente atraídas por ele.
Não havia bipolaridade em
Jesus. Não havia distorções no caráter e na personalidade de Jesus.
Por isso a flor de farinha
era uma representação de Jesus. Por isso, o azeite representava a vida de
Jesus.
A flor de farinha
representava nos mostra esta perfeição de Jesus. Mostra a excelência de sua
pessoa. A excelência de seu caráter. A excelência de suas perfeições.
Por isso a expressão –
oferecer como aroma agradável ao Senhor – era uma expressão que falava em como
a vida de Jesus foi agradável ao Pai.
Pela morte de Jesus nós
fomos justificados por Deus – nossa culpa foi tirada. Pela vida perfeita de
Jesus, a nossa vida podre, quando nós chegamos diante de Deus – é substituída.
Desta forma, a nossa vida não é perfeita, mas a de Jesus é – e a vida de Jesus
é aceita por Deus.
Se cremos em
Jesus estamos nele e ele nos substituiu na presença do Pai. A perfeição dele é
colocada em nós.
Devemos tudo
a Jesus. Pois ele é tudo para nós. A oferta de Holocausto e a Oferta de
Manjares.
PORQUE
PRECISAMOS DA MORTE DE JESUS
Porque na sua
morte, ele morreu a morte que era nossa. A morte de um culpado. A morte de um
condenado. Ele foi condenado em nosso lugar.
PORQUE
PRECISAMOS DA VIDA PERFEITA DE JESUS
Porque um
santo morreu no lugar de um pecador como eu.
Somente Deus poderia nos
salvar, logo somente Deus vivendo na terra poderia nos substituir.
Ele sendo
Deus nos salvou. Ele sendo humano me representou.
Sua vida
perfeita foi que possibilitou que sua morte fosse redentora para todos nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário