quarta-feira, 24 de julho de 2019

Holocausto e Manjares, Ofertas que foram cumpridas em Jesus na cruz - Exposições em Levítico nº 10

Sermão pregado em 14 de outubro de 2018, na Capela Missional em Porto Alegre


                               Exposições em Levítico – Sermão 10

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A VIDA E A MORTE DE JESUS REPRESENTADAS NAS OFERTAS DO HOLOCAUSTO E DE MANJARES.
LEVÍTICO 6.8 – 18
8 Disse mais o SENHOR a Moisés: 9 Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: o holocausto ficará na lareira do altar toda a noite até pela manhã, e nela se manterá aceso o fogo do altar. 10 O sacerdote vestirá a sua túnica de linho e os calções de linho sobre a pele nua, e levantará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e a porá junto a este.
11 Depois, despirá as suas vestes e porá outras; e levará a cinza para fora do arraial a um lugar limpo.
12 O fogo, pois, sempre arderá sobre o altar; não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.
13 O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará. 14 Esta é a lei da oferta de manjares: os filhos de Arão a oferecerão perante o SENHOR, diante do altar. 15 Um deles tomará dela um punhado de flor de farinha da oferta de manjares com seu azeite e todo o incenso que está sobre a oferta de manjares; então, o queimará sobre o altar, como porção memorial de aroma agradável ao SENHOR.
16 O restante dela comerão Arão e seus filhos; asmo se comerá no lugar santo; no pátio da tenda da congregação, o comerão.
17 Levedado não se cozerá; sua porção dei-lhes das minhas ofertas queimadas; coisa santíssima é, como a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa. 18 Todo varão entre os filhos de Arão comerá da oferta de manjares; estatuto perpétuo será para as vossas gerações dentre as ofertas queimadas do SENHOR; tudo o que tocar nelas será santo.

Todas as ofertas representavam Jesus, era como se Jesus estivesse ali sendo oferecido a Deus e quando na cruz ele foi morto, todas as outras ofertas foram cumpridas, sendo Jesus a última oferta.

Aprendemos até aqui que havia quatro tipos de Ofertas ou Sacrifícios.
1 - A Oferta do Holocausto – capitulo 1 – Holocausto quer dizer “o que sobe” – era um sacrifício queimado. Era para a aproximação de Deus. O holocausto representava a morte de Jesus.  Representava Jesus que foi nosso sacrifício para nos aproximar de Deus.
2 – A Oferta do Banquete – Capítulo 2 – Era com cereais e bolos – era para a comunhão com Deus.  Representava a vida de Jesus, que nos trouxe comunhão com Deus.
3 – A Oferta Pacífica  - Capítulo 3 – Era uma mistura das duas primeiras. Era para a paz com Deus. Representava Jesus que nos deu paz com Deus.
4 – A Oferta pelo Pecado – Era parecida com a primeira – era para perdão da culpa dos pecados. Representava Jesus que é o sacrifício para perdão dos nossos pecados.

Neste texto se fala de como o sacerdote deveria proceder antes, durante e depois das ofertas  do Holocausto e do Banquete ou Manjares.
                                    -    I  -
No holocausto a oferta deveria ser queimada totalmente
A oferta de Holocausto poderia ser:- um gado adulto (boi, cabrito ou carneiro)
- Um filho de gado (bezerro ou novilho, cabrito ou cordeiro) –
- Aves (Pombas ou rolinhas
v. 8 Disse mais o SENHOR a Moisés: 9 Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: o holocausto ficará na lareira do altar toda a noite até pela manhã, e nela se manterá aceso o fogo do altar. 10 O sacerdote vestirá a sua túnica de linho e os calções de linho sobre a pele nua, e levantará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e a porá junto a este.
11 Depois, despirá as suas vestes e porá outras; e levará a cinza para fora do arraial a um lugar limpo.
12 O fogo, pois, sempre arderá sobre o altar; não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.
13 O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.
Esta oferta representava Jesus e seu sacrifício em nosso lugar.
                                            -   I - 
A OFERTA DO HOLOCAUSTO REPRESENTAVA A MORTE DE JESUS.
Na oferta do Holocausto, ele deveria manter o fogo aceso – indicando a presença continua de Deus. Ele deveria colocar vestes limpas – indicando a pureza e a santidade.
Ele deveria levar as cinzas para um lugar a parte – indicando que o sacrifício havia sido feito. A oferta do holocausto representava a morte de Jesus. Ele veio ao mundo para morrer no lugar, em substituição aos pecadores. Toda a oferta do Holocausto apontava para a morte de Jesus. Ele foi morto em nosso lugar. Ele sofreu a penalidade que era nossa. Ele nos substituiu.
Sua morte foi expiatória, e ele sofreu a punição como pecador.

A identificação de Cristo com o pecador é especialmente evidente na sua morte. O pecado e o pecador foram punidos nele.

Galatas 3.13 – “Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-se ele próprio maldição en nosso lugar.”
Na crucificação, sua identificação com os pecadores se completou ao experimentar o abandono de Deus Pai, quando ele proferiu as palavras: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” (Mt 15.34).
Sua morte foi redentora. Jesus ao morrer resgatou a muitos. Mt 10.45 – “não veio para ser servido, mas para serir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
Sua morte na cruz, foi o preço pago por nossa libertação. Ef 4.8 – “quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.”
Sua morte foi um triunfo sobre o diabo e forças do mal. Desde o inicio de seu ministério, Jesus enfrentou o reino das trevas. Ele sempre esteve empenhado numa confrotação direta entre o Filho de Deus e domínio do diabo.
Desde o momento em que Jesus aparece pregando o  reino de Deus, o poder do diabo vai sendo enfrentado. Mt 8.29 – “que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”
Lucas 11.20 – “Se porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.”
Seu sofimento foi vitorioso, pois foi uma conquista definitiva sobre o reino das trevas. Na cruz o diabo e todos os principados e potestades foram vencidos (Col 2.12-15). Uma das grandes mentiras do diabo é que o sofrimento produz apostasia. Foi assim que desafiou a Deus  permitir tocar na vida de Jó (Jó 2.4-5).
Na sua morte ele sofreu o castigo de todos nós, ele bebeu por completo o cálice amargo da ira de Deus, que causou nele os maiores sofrimentos já experimentado por qualquer outro ser no universo.
Isaias 53.5 – “...ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
O sacerdote representava Jesus que ofereceu o sacrifício por nós. A oferta representava Jesus que morreu por nós. Jesus então está prefigurado no sacerdote e na oferta.

                                           -  II - 

A OFERTA DE MANJARES REPRESENTAVA A VIDA PERFEITA DE JESUS              
A oferta de manjares ou Banquete era de flor de farinha, azeite e grãos.
Deveria ser uma parte queimada e outra parte deveria ser comida pelo sacerdote e sua família.
v. 14 Esta é a lei da oferta de manjares: os filhos de Arão a oferecerão perante o SENHOR, diante do altar. 15 Um deles tomará dela um punhado de flor de farinha da oferta de manjares com seu azeite e todo o incenso que está sobre a oferta de manjares; então, o queimará sobre o altar, como porção memorial de aroma agradável ao SENHOR.
16 O restante dela comerão Arão e seus filhos; asmo se comerá no lugar santo; no pátio da tenda da congregação, o comerão.
17 Levedado não se cozerá; sua porção dei-lhes das minhas ofertas queimadas; coisa santíssima é, como a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa. 18 Todo varão entre os filhos de Arão comerá da oferta de manjares; estatuto perpétuo será para as vossas gerações dentre as ofertas queimadas do SENHOR; tudo o que tocar nelas será santo.

Na Oferta do Banquete ou Manjares, o sacerdote deveria pegar os ingredientes da Oferta – A flor de farinha e azeite e oferecer a Deus como aroma agradável ao Senhor. Fermento não deveria ser oferecido. O sacerdote e seus filhos deveriam comer uma parte perante o Senhor.
A Flor da farinha – representava aquilo que é verdadeiro, original, que não é falso.
O azeite significava a aprovação de Deus. O fermento aquilo que era contaminado ou que contaminava. A oferta de manjares ou banquete representava a vida perfeita de Jesus. Ele veio ao mundo sendo Deus verdadeiro. Ele era aprovado por Deus Pai. Ele não tinha pecado. Não tinha contaminação. Quando Jesus veio ao mundo – “Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;
“o qual por nós homens e para nossa salvação desceu do Céu, e encarnou pelo Espírito Santo e da Virgem Maria e se fez homem, e por nossa causa foi crucificado,”
O Senhor Jesus Cristo, sendo o Eterno Filho de Deus, uma pessoa distinta da Trindade gloriosa, Deus manifestado em carne, Deus sobre todas as coisas, bendito eternamente, tomou um corpo que era totalmente humano, mas como era Deus, era também totalmente puro, santo e sem possibilidade de contrair mancha – absolutamente isento de toda a semente ou principio de pecado.
Nosso Senhor foi feito corpo, foi feito humano – veio como um ser humano – mas não herdou a natureza pecaminosa.
O Senhor Jesus foi o único homem perfeito que já pisou na terra. Era todo perfeito – nele todas as qualidades morais se encontravam em divina e, portanto, perfeita proporção. Nenhuma qualidade preponderava.
Nele se entrelaçavam-se singularmente a majestade que amedrontava até os demônios e a delicadeza que dava que deixava as pessoas encantadas em sua presença.
Os escribas e fariseus eram severamente censurados por Ele, enquanto a mulher samaritana e a mulher que é descrita como pecadora eram inexplicável e irresistivelmente atraídas por ele.
Não havia bipolaridade em Jesus. Não havia distorções no caráter e na personalidade de Jesus.
Por isso a flor de farinha era uma representação de Jesus. Por isso, o azeite representava a vida de Jesus.
A flor de farinha representava nos mostra esta perfeição de Jesus. Mostra a excelência de sua pessoa. A excelência de seu caráter. A excelência de suas perfeições.
Por isso a expressão – oferecer como aroma agradável ao Senhor – era uma expressão que falava em como a vida de Jesus foi agradável ao Pai.
Pela morte de Jesus nós fomos justificados por Deus – nossa culpa foi tirada. Pela vida perfeita de Jesus, a nossa vida podre, quando nós chegamos diante de Deus – é substituída. Desta forma, a nossa vida não é perfeita, mas a de Jesus é – e a vida de Jesus é aceita por Deus.
Se cremos em Jesus estamos nele e ele nos substituiu na presença do Pai. A perfeição dele é colocada em nós.
Devemos tudo a Jesus. Pois ele é tudo para nós. A oferta de Holocausto e a Oferta de Manjares.
PORQUE PRECISAMOS DA MORTE DE JESUS
Porque na sua morte, ele morreu a morte que era nossa. A morte de um culpado. A morte de um condenado. Ele foi condenado em nosso lugar.
PORQUE PRECISAMOS DA VIDA PERFEITA DE JESUS
Porque um santo morreu no lugar de um pecador como eu.
Somente Deus poderia nos salvar, logo somente Deus vivendo na terra poderia nos substituir.
Ele sendo Deus nos salvou. Ele sendo humano me representou.
Sua vida perfeita foi que possibilitou que sua morte fosse redentora para todos nós.


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